PRE pede impugnação das candidaturas dos pais dos prefeitos de Natal e Mossoró
Agnelo tem condenações no TCE do período em que foi prefeito de Parnamirim; Cotado para ser vice de Robinson, Francisco José é pai do atual prefeito de Mossoró
Na lista de candidatos com registro alvo de pedido de impugnação,
destaque para o deputado estadual Agnelo Alves, do PDT, e o ex-deputado
Francisco José, do PROS. Os dois são pais, respectivamente, de Carlos
Eduardo Alves, do PDT, prefeito de Natal, e de Francisco José Júnior, do
PSD, prefeito de Mossoró. Ou seja: as duas maiores cidades do Rio
Grande do Norte.
Agnelo Alves teve 30.995 votos em 2010, mas também já sofreu uma
série de condenações no Tribunal de Contas do Estado (TCE), referente a
processos de quando ele era prefeito de Parnamirim, a terceira maior
cidade do RN – Agnelo também governou Natal por um mandato. No caso
Francisco José, lembra-se que, além de ex-deputado estadual, ele chegou a
ser cogitado como candidato a vice-governador na chapa de Robinson
Faria, do PSD, pelo apoio que o prefeito de Mossoró, filho dele, dá ao
nome pessedista.
O pedido de impugnação contra Francisco José seria consequência do
fato do nome dele não constar no FiliaWeb. De acordo com assessoria
jurídica do pai do prefeito de Mossoró, realmente houve um erro por
parte do PROS em não enviar o seu nome na lista dos filiados ao Tribunal
Superior Eleitoral, no entanto, isso em nada impede a sua candidatura,
até porque haveria documentos que confirmam a filiação dele ao partido
ainda em setembro.
Além dos pais dos prefeitos de Natal e Mossoró, destaca-se também o
pedido de impugnação contra Nilson Araújo, o ex-prefeito de outra
popular cidade do RN: Caicó. Ele tem condenações tanto no Tribunal de
Contas do Estado (TCE), quanto na Justiça Federal, por irregularidades
durante a gestão dele.
Três ações de impugnação ao Demonstrativo de Regularidade de Atos
Partidários (Drap) requerem do PSL e das coligações União Pela Mudança
II (deputados estaduais do PMDB/ PSB/ PR/ DEM/ PDT/ SD/ PROS) e União
Pela Mudança I (deputados federais PMDB/ PR/ PSB/ PROS /PDT/ SD/ PSC/
DEM /PV/ PMN/ PRP/ PSDB/ PSDC/ PRB) a regularização de suas candidaturas
quanto ao percentual mínimo de indicados do sexo feminino, que é de 30%
segundo a legislação.
O Partido Social Liberal indicou uma única candidata a deputada
federal, do total de quatro, representando apenas 25%. Na União Pela
Mudança II foram apresentadas 46 candidaturas, das quais apenas 11 de
mulheres (23,9%). Enquanto na coligação à Câmara Federal, de 24
indicados ao cargo, somente seis são do sexo feminino (25%). Os partidos
deverão ter um prazo para corrigir a irregularidade.Fonte:Jornal hoje.
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