A
maioria da nova cúpula da Câmara dos Deputados, eleita ontem, defende
que não seja cumprida a decisão do Supremo Tribunal Federal que
determinou a cassação automática do mandato dos quatro deputados
condenados no julgamento do mensalão.
Henrique Eduardo Alves, 64, que após 42 anos de Legislativo ganhou a
corrida e se tornou presidente da Casa, reafirmou ontem que a palavra
final sobre a perda dos mandatos é da Câmara. Quatro dos outros seis
membros da Mesa Diretora foram na mesma linha.
Em janeiro, o peemedebista já havia dito que a palavra final era da
Câmara. “Não [abro mão de decidir], nem o Judiciário vai querer que isso
aconteça”, disse à época. Ontem reforçou: “Essa é a lógica da Câmara,
não é? Vai ser finalizado aqui”.
Quatro parlamentares foram afetados pela decisão do Supremo: João
Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), José Genoino (PT-SP) e
Pedro Henry (PP-MT).MARTINS POLITICAFT.BLOGSPOT.COM
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