Nada é mais politicamente palatável ao Partido dos
Trabalhadores do que uma enorme aliança que priorize seus interesses. Se
a coisa é boa para a legenda, até acordão é bem vindo, como nos doze
anos governando o Brasil com Sarney, Maluf e Fernando Collor.
Na eleição vindoura, a grande intenção partidária – dentro da
prioridade de eleger Fátima Bezerra ao Senado – era compor com o PMDB da
família Alves, não importando o enorme bloco político que Henrique e
Garibaldi estão arregimentando.
Coisa parecida já havia acontecido na eleição municipal que elegeu
Micarla de Sousa (PV), quando a candidata Fátima foi derrotada no
primeiro turno e contando com todos os bacuraus em seu palanque. Aquele
foi um acordão do bem, no idioma petista.
O que move agora o PT a compor com o PSD de Robinson Faria é mais um
movimento alternativo para contemplar o único interesse dos petistas na
salvação da candidatura de Fátima Bezerra ao Senado, já que a aliança
com o PMDB vai ficando distante.
O sonho, o desejo, a vontade de Fátima sempre foi ser a senadora de
Garibaldi, repetindo o que já houvera ocorrido como slogan e como
resultado com Fernando Bezerra. Mas o PMDB sempre quis a opção de Wilma
de Faria (PSB) na chapa.
Por Alex Medeiros – Jornal de Hoje
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