
As conversas estão caminhando bem. Ambas se admiram. A Rede, partido
de Helena, está de braços abertos para receber Collor, filiada ao PSDB. O
que ainda enrosca o acordo é decidir quem disputará uma cadeira no
Senado e quem deve tentar um espaço na Câmara.
MUDANÇA DE OPORTUNIDADE

e de programa, agora que se dedica a uma dieta de engorda a fim de aproveitar a presença do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara e na posição de primeiro na linha de sucessão de um presidente na corda bamba.
Fez movimento semelhante em 2007, por motivo diferente. Na época, a
dieta era aquela que fazem as vacas ficarem magras: dos 105 deputados
federais eleitos em 1998, o então PFL havia caído para 60 em 2006.
Confirmando o viés de baixa, hoje não chegam a 30. Mas, diante do
destaque que as circunstâncias proporcionam a Maia, acha que pode
inverter a trajetória com base na lei não escrita da perspectiva de
poder.
Até pode, se encontrar uma boa forma. O problema é o conteúdo. O
partido foi criado pela ditadura com o nome de Arena; a dissidência no
fim do período autoritário fez surgir a Frente Liberal, nominado no ano
seguinte (1985) Partido da Frente Liberal (PFL). Antes, porém, fez um
breve estágio probatório como PDS. A troca do nome seria, agora a quinta
tentativa.
DELAÇÃO: PGR PRESSIONA CUNHA A ENTREGAR ALIADOS

Segundo envolvidos nas tratativas, os investigadores insistem para
que ele entregue supostos fatos ilícitos envolvendo aliados, como os
deputados do centrão –bloco político que ajudou Cunha a se eleger
presidente da Câmara em 2015 e que foi determinante para o impeachment
de Dilma Rousseff.FONTE: ROBSON PIRES
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