A defesa do presidente Michel Temer solicitou, hoje, ao Tribunal de
Justiça do Distrito Federal que imponha ao empresário Joesley Batista
uma indenização de R$ 600 mil por danos morais.
O pedido de Temer foi feito dentro de uma ação que corre na 10ª Vara
Cível de Brasília. Na ação, a defesa do presidente havia solicitado
indenização por danos morais mas não estipulou um valor específico.
No final de junho, o juiz Jayder Ramos de Araújo havia determinado
que a defesa apresentasse um valor por danos morais sob pena de rejeitar
a ação.
No pedido, os advogados de Temer afirmam que Joesley Batista “tem
patrimônio bilionário” e que deve ser punido por três motivos:
compensatório, por ter violado direitos pessoais de Temer; punitivo,
como sanção pelo dano causado; e preventivo, por medida de desestímulo e
intimidação.
A JUSTIÇA EXISTE PARA TODOS
Já esperada, a condenação do ex-presidente Lula, ontem, pelo juiz
Sérgio Moro, a nove anos e seis meses de reclusão, não pegou ninguém de
surpresa, nem muito menos o próprio réu. Uma sentença, aliás,
previamente anunciada. Como prevista, dividiu o País. Os lulistas e o
PT, evidentemente, receberam como uma decisão política e jogaram pedras
em Moro.
Os que acham que a justiça existe para todos, aplaudiram. A sentença é
uma peça histórica. Nunca um ex-presidente da República no Brasil foi
condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Um ex-presidente
extremamente popular, um político de massas. Tanto que está à frente de
todas as pesquisas de intenção de voto para presidente nas eleições de
2018.
Na decisão, Moro afirma que houve condutas inapropriadas por parte da
defesa de Lula que revelam tentativa de intimidação da Justiça e, por
isso, até caberia decretar a prisão preventiva do ex-presidente. Porém,
decidiu não mandar prendê-lo por “prudência”. No decorrer da sentença, o
juiz afirmou que há provas documentais contra o ex-presidente e que
Lula não apresentou resposta concreta. Disse que as reformas feitas no
apartamento têm caráter de personalização.
MAIA : NÃO SERÁ CANDIDATO À PRESIDÊNCIA EM 2018
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já busca
convencer líderes políticos de que não será candidato à reeleição caso
substitua Michel Temer no cargo. Tenta assim diminuir a resistência de
outros presidenciáveis a seu nome.
Ele chega a dizer que sua prioridade será eleger o pai, Cesar Maia,
ao governo do Rio -o que o impediria até mesmo de assumir a Presidência
de forma definitiva para não tornar o parente inelegível. Quase ninguém
acredita na conversa.
Se acabar eleito presidente da República de forma indireta, Maia
teria três opções: sair já em abril para concorrer a outro cargo, como
exige a lei; não concorrer a nada, como promete; ou tentar se reeleger, o
que todos consideram líquido e certo.FONTE: ROBSON PIRES
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