Os ministros do Supremo Tribunal Federal são muito
ocupados. Esta deve ser a razão da demora para julgar ações que envolvem
alguns condestáveis da República. Veja o caso de Renan Calheiros, velho
conhecido dos servidores que autuam os processos na corte.
Em dezembro, o Supremo marcou uma sessão para decidir se mandava o
senador para o banco dos réus. Se o leitor pensou na Lava Jato, errou
feio. O motivo era um escândalo da década passada: a suspeita de fraude
para justificar o pagamento de pensão à jornalista Mônica Veloso.
O caso veio à tona em 2007, quando Renan presidia o Senado. Ele
renunciou, mas nunca foi julgado. A Procuradoria também teve sua culpa
pela demora. O peemedebista só foi denunciado no início de 2013, sob
acusação de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso.
BRECHA NA FICHA LIMPA PODE BENEFICIAR LULA EM 2018
Se
for condenado em segunda instância no caso do tríplex de Guarujá
(SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode recorrer a cortes
superiores para garantir sua candidatura na eleição do próximo ano.
A Lei da Ficha Limpa impede que candidatos condenados por órgão
colegiados (formados por grupos) sejam candidatos, mas um de seus
artigos deixa uma abertura.
Ele estabelece que os tribunais superiores, a pedido dos réus, podem
suspender a inelegibilidade de candidatos já condenados na Justiça.
Seria uma espécie de liminar concedida em meio à campanha.
Lula foi condenado no último dia 12 por Sergio Moro a 9,5 anos de
prisão por corrupção e lavagem e recorre em liberdade. O caso irá para a
segunda instância, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, com
sede em Porto Alegre.FONTE: ROBSON PIRES
Nenhum comentário:
Postar um comentário