quarta-feira, 19 de julho de 2017

TEMER APOSTA NA REFORMA TRIBUTÁRIA PARA VOLTAR A SORRIR


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Sem condições políticas de tocar a reforma da Previdência na Câmara antes de resolver a crise causada pela denúncia contra o presidente Michel Temer, o Palácio do Planalto decidiu investir na reforma tributária, que não exige mudanças constitucionais e tem potencial para criar boas notícias para o governo mais rapidamente.
Nos últimos dias, o próprio presidente voltou a falar nas mudanças tributárias. Conversas sobre o tema com os ministros do Planalto, a equipe econômica e diversos parlamentares vêm ocorrendo, ao mesmo tempo que, na segunda-feira, em mais um vídeo distribuído nas redes sociais, Temer afirmou que a reforma tributária será enviada em “brevíssimo tempo” ao Congresso.


MAIA JÁ ESTEVE MAIS PERTO DA CADEIRA PRESIDENCIAL


BRASÍLIA, DF, 14.07.2016: GOVERNO-CONGRESSO - O presidente interino da República, Michel Temer, recebe o novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em seu gabinete no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (14). O presidente do Senado, Renan Calheiros, também está presente no encontro. (Foto: Alan Marques/Folhapress)
O deputado Rodrigo Maia já esteve, há alguns dias, bem mais perto da cadeira de presidente da República do que está hoje. Maia viabilizou-se junto ao mercado e chegou a animar parte do establishment, que o considerou viável para a aprovação de reformas. No plano político, que é o que importa de forma mais imediata, porém, há sinais de que vai ter que tomar ainda algum Nescau para chegar lá.
Ainda que à base de troca de deputados, liberação de recursos e outros instrumentos fisiológicos, a vitória de Michel Temer na CCJ tem seu peso político. Não garante o sucesso da metodologia no plenário, mas livra o governo da sensação de fim irreversível que teria tomado conta do ambiente em caso de derrota na Comissão. Claro está hoje que a oposição não avançou na estratégia de conquistar os 342 votos anti-Temer no plenário, assim como o governo não tem maioria para encerrar o assunto. Esse 1 X 1 pode durar indefinidamente, e a inércia tende a manter Temer no cargo.FONTE: G1

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