O Senado gastou mais em 2016 com aposentados e pensionistas do que com salários de funcionários e servidores ativos.
Em salários da folha de pessoal, a Casa Alta do Legislativo torrou
R$1,64 bilhão no ano, enquanto aposentados custaram ao contribuinte
quase R$1,33 bilhão. Somados aos R$350 milhões pagos aos pensionistas, o
custo de quem já não trabalha foi de R$1,68 bilhão no Senado Federal. A
informação é do colunista Cláudio Humberto,
REFORMA TRABALHISTA: ASSÉDIOS E ASSÉDIOS
Pronta para ser votada pelo plenário do Senado, a
Reforma Trabalhista propõe sete novos artigos à Consolidação das Leis do
Trabalho que distinguem punições de assédio por cargo ou faixa
salarial. Entre outros pontos, o texto prevê pontos surreais: que
assediar moralmente ou sexualmente uma trabalhadora de baixa remuneração
causa menos prejuízo do que assediar uma executiva de alto salário.
A oposição tentará, por meio de emenda, derrubar todos os artigos que
tratam de assédio (Dano Extrapatrimonial) na votação prevista para
quarta-feira.
ESCOLHA DE RELATOR CAUSA APREENSÃO NO PLANALTO
O Planalto ficou frustrado. A escolha do relator não
saiu como o presidente Michel Temer queria. Mesmo sendo do PMDB,
partido do presidente, os palacianos sabem que o deputado Sergio Zveiter
é de uma ala independente do partido. Por isso, nunca foi o favorito.
O Planalto apostou todas fichas em Jones Martins, que contou até com
apoio financeiro de Temer na campanha de 2014. A escolha de Zveiter é
vista com apreensão. Ele é novo no PMDB.
O presidente Michel Temer amanheceu e anoiteceu recebendo
parlamentares. Desde às 8h, uma audiência atrás da outra. Algumas delas
com deputados titulares e suplentes da Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara.
AÉCIO NEVES SE DIZ VÍTIMA DE TRAMA ARDILOSA
Após 46 dias fora do Congresso Nacional, o senador Aécio Neves
(PSDB-MG) fez seu primeiro discurso nesta terça-feira, 4. Em sua defesa,
considerada muito fraca, o tucano não citou o procurador-geral da
Republica, Rodrigo Janot, mas afirmou ser vítima de uma “trama ardilosa”
e que seus familiares foram usados como “massa de manobra” por pessoas
com “ausência de caráter”.
O senador também fez defesa do governo do presidente Michel Temer. “Fui
eu, na condição de presidente do partido (PSDB), que condiciou nosso
apoio ao cumprimento dessa agenda (de reformas)”, afirmou.
O tucano esteve afastado por determinação do ministro Edson Fachin,
do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 18 de maio, após ser acusado
de corrupção passiva e obstrução de Justiça. Já no dia 30 deste mês, o
ministro Marco Aurélio Mello, do STF, determinou o restabelecimento da
situação jurídico-parlamentar.
SITUAÇÃO DE TEMER ESTÁ DETERIORANDO
A escolha de Sérgio Zveiter para a relatoria do
processo de aceitação ou recusa da denúncia contra Michel Temer
fragilizou, mais do que se admite na mídia, a situação do ocupante do
Palácio do Planalto, com toda a fisiologia a que este se entrega.
A Globo e a direita chegaram à conclusão de que é necessário tirar
Michel Temer, objeto do desprezo popular, para ter alguma chance em
2018.
Assim como jogaram ao lixo Aécio Neves. O bem-informado Fernando
Rodrigues, na newsletter Drive, que distribui para assinantes, reenviada
por amigos, diz que o atual presidente “transformou-se em um produto
corrosivo para quem deseja concorrer na eleição de 2018. Se Temer
continuar presidente, a disputa do ano que vem será uma Disneylândia
para Lula e petistas.”FONTE: ROBSON PIRES
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