Em relação à matéria publicada neste domingo 16/07,
no jornal O Globo, sob o título “Temer usou R$ 15 bi para obter
vitória”, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
esclarece que a liberação de recursos para municípios trata-se de
procedimento absolutamente normal. Tais recursos serão utilizados
obedecendo a critérios como seleção pública e avaliação de risco de
crédito, entre outros. Trata-se, portanto, de recursos emprestados e não
doados, como quer fazer crer a reportagem.
A proposta inicial dos programas lançados está sendo discutida há
vários meses pelas áreas técnicas do Governo, envolvendo vários
Ministérios e havia sido anunciada previamente pelo Ministro.
Quanto às emendas parlamentares mencionadas, o Ministério esclarece que
trata-se de um procedimento obrigatório previsto na Constituição e na
legislação orçamentária. A execução dessas emendas é feita pelos
ministérios setoriais obedecendo a critérios pré-determinados. São
recursos destinados a diversos municípios para realização de obras
essenciais, como projetos de saneamento, mobilidade urbana, iluminação
pública etc.
REFORMA: IMPOSTO SINDICAL SERÁ OPCIONAL
A reforma trabalhista aprovada pelo Senado tornou
opcional a contribuição sindical. Isso significa que os trabalhadores e
as empresas não são mais obrigados a dar um dia de trabalho por ano para
o sindicato que representa .
Até então, o pagamento era obrigatório para todos os trabalhadores
formais e vinha descontado na folha de pagamento. As novas regras entram
em vigor daqui a quatro meses, conforme previsto na nova legislação.
TEMER TENTA ABAFAR DENÚNCIA E PRIORIZAR REFORMAS
O presidente Michel Temer vai usar o recesso parlamentar para tentar
tirar a denúncia contra ele da agenda política e emplacar discurso de
retomada da discussão das reformas governistas.
A estratégia da equipe presidencial é atribuir novamente ao
presidente o selo de “reformista”, em um esforço para reverter o clima
de incerteza com a votação no plenário da Câmara da denúncia contra ele
por corrupção passiva.
O Congresso entra em “férias” de duas semanas a partir desta terça
(18). A votação da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República)
pelos deputados está marcada para o dia 2 de agosto. Entretanto, o
Planalto já trabalha para empurrá-la para setembro, apesar da
resistência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
MARINA JÁ CONSULTA AMIGOS E PARTIDOS SOBRE 2018
Mesmo depois da condenação de Lula na semana passada – que saudou
como uma prova de que “a lei vale para todos” –, Marina Silva hesita em
assumir sua candidatura ao Planalto em 2018. Em longa conversa com a
coluna, a ex-senadora avisou que precisa ouvir auxiliares diretos, na
Rede, e mesmo outras pessoas fora dela, antes de bater o martelo sobre
os desafios práticos a vencer para levar adiante a ideia.
A discussão concreta sobre candidatura, segundo ela, “deve ser feita
em 2018”. Mas admitiu: “A Rede tem uma expectativa, claro, de
candidatura própria, e está dialogando a respeito com outros partidos”.
QUEM CONTRA QUEM???
O PT tem candidato, Lula (ou quem Lula mandar).
Ciro Gomes é candidato pelo PDT, correndo na mesma faixa do escolhido de Lula (se Lula se lançar, Ciro pode se aliar a ele).
O PSDB oscila entre Alckmin, Serra e, apesar de tudo, Aécio; e pode
lançar João Dória Jr., que subiu nas pesquisas pelo bom desempenho na
Prefeitura de São Paulo.
Em qualquer caso, sai desunido, como sempre. PSB e Rede, de Marina
Silva, tentam convencer o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (lembra-se
dele?) a entrar.
Sem Barbosa, a Rede lança Marina.
Há quem pense em Sérgio Moro. Há espaço para alguém sem passado político.
Há Jair Bolsonaro, PSC, crescendo: busca o voto de quem tem saudades do regime militar.FONTE: ROBSON PIRES
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