
A polêmica sobre a mudança na composição das bancadas na Câmara
começou após uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definida
em abril do ano passado, ao julgar um recurso apresentado pela
Assembleia Legislativa do Amazonas. A Casa alegou que a representação
populacional do estado na Câmara não condizia com a realidade, pois
tinha como referência um censo defasado. Sustentou ainda que estados com
menor população, como Alagoas e o Piauí, tinham mais representatividade
na Câmara – com nove e dez deputados federais, contra oito do Amazonas.
Conforme a decisão original do tribunal, perderão uma cadeira os
estados de Alagoas e Pernambuco; do Espírito Santo, Paraná, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul. Ficarão sem duas cadeiras a Paraíba e o
Piauí. Ganharão uma cadeira o Amazonas e Santa Catarina; duas cadeiras, o
Ceará e Minas Gerais. O maior beneficiado é o Pará, que terá mais
quatro deputados.
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