A votação secreta nas sessões de cassação de colegas malfeitores faz
aflorar, entre os parlamentares, o sentimento de compadrio, de
corporativismo, de amizade e, também, de dó. Quem o diz é o presidente
da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), ao tentar
justificar o resultado da votação que livrou Natan Donadon (sem partido)
da perda de mandato na última quarta-feira. Ele cumpre pena de mais de
13 anos de reclusão em um presídio de Brasília por desviar dinheiro da
Assembleia Legislativa de Rondônia, seu Estado.
Segundo o Estadão, no dia em que foi “absolvido” pelos colegas
deputados, ele fez um discurso na tribuna no qual reclamou das condições
e da comida da cadeia. Donadon acabou afastado do cargo e deu lugar ao
suplente depois de uma manobra regimental comandada por Alves.
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