Em
clima de surpresa para quase todos os parlamentares, o deputado Eduardo
Azeredo renunciou ontem (19) ao mandato na Câmara dos Deputados. A
carta, entregue pelo filho de Azeredo, Renato Azeredo, no início da
tarde, foi lida em plenário minutos depois, oficializando o afastamento
do político, réu na Ação Penal 536, o processo do mensalão mineiro.
No
processo em análise do Supremo Tribunal Federal (STF) , Azeredo foi
apontado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como o
“maestro” no suposto esquema. Janot afirma que o tucano desviava
recursos públicos em benefício próprio para financiar sua campanha
política. E pede que o ex-deputado seja condenado a 22 anos de prisão
pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Eduardo Azeredo não veio
para Brasília. Na carta, ele afirma que as pessoas que assumem a
atividade política estão vulneráveis a situações ditadas por ataques,
pressões e interesses de adversários.TAGS:MENSALÃO
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