segunda-feira, 4 de julho de 2016

BASE DE TEMER CRITICA GASTOS E AJUSTE FISCAL



Temer
A base de Temer começa indicar incômodo com a falta de clareza sobre qual ajuste fiscal será, de fato, feito. Reclamam que o deficit de R$ 170 bilhões, seguido de reajustes e benesses a Estados, virou cheque especial para o governo gastar mais. Além do recente recuo no envio da reforma da Previdência, que acendeu uma luz amarela em congressistas, o governo já trata como sonho quase inatingível a aprovação do teto para as despesas públicas antes das eleições municipais. As informações são de Natuza Nery, na coluna Painel da Folha de S.Paulo. Diz mais a colunista:
A equipe econômica parece estar consciente do perigo. Um importante integrante da área desabafou com senadores: se as duas medidas — teto e previdência — não forem aprovadas ainda este ano, é capaz de “ruir o teto do Planalto”. Para ele, isso faria com que Michel Temer entrasse em 2017 politicamente fragilizado frente ao mercado financeiro e à nata do PIB.


NOVA  BASE DA OPERAÇÃO LAVA JATO CUMPRE MANDADOS NO DF, SP, RJ



brasao policia federalA Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (4/7) a 31ª fase da Operação Lava-Jato para cumprir mandados em São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Foram expedidos 35 mandados judiciais. A ação foi batizada pela PF de “Abismo”. Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), é alvo do mandado de prisão preventiva e outro de busca e apreensão. Ele já estava preso pela Operação Custo Brasil.

SENADO TERÁ SEMANA EM CLIMA DE RETA FINAL



correndo-contra-o-tempoA semana que se inicia no Senado terá clima de reta final por ser a última de reuniões da Comissão Processante do Impeachment – que depois só voltará a se reunir no início de agosto para a apresentação do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) – e a penúltima de votações em plenário antes do recesso parlamentar que começará em 13 de julho.
Nesta segunda-feira (4) os técnicos assistentes de defesa e acusação apresentarão suas considerações sobre a perícia feita por consultores do Senado nos documentos que embasam o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Na terça-feira (5), uma audiência pública com os três peritos e os dois assistentes deverá servir para tirar as últimas dúvidas dos senadores sobre o que foi constatado no trabalho.
Na quarta-feira (6) está previsto, pelo cronograma aprovado pela comissão, a ida de Dilma à comissão para falar em sua defesa, mas o advogado dela, José Eduardo Cardozo, ainda não confirma que o depoimento ocorrerá. Dilma poderá optar por enviar uma declaração por escrito ou ser representada por Cardozo, que falaria em nome dela.
Depois disso, a comissão entrará numa espécie de recesso, porque começará a contar os prazos de alegações finais da acusação, até 12 de julho, e, em seguida, da defesa, até 28 de julho. Após as duas alegações, o relator ainda terá mais quatro dias de prazo para produzir seu parecer, que será apresentado em 4 de agosto. Até lá, não estão previstas reuniões da comissão.



DONOS DE EMPREITEIRAS SE ATACAM NA SURDINA



empreiteirasMensagens interceptadas pela PF mostram que a cúpula da OAS não poupava ninguém. Em dada conversa, César Mata Pires diz que “na Odebrecht até o boy é diretor”. Dias depois, Léo Pinheiro chama Dario Galvão, sócio do Grupo Galvão, de “mobral” ao ler um artigo dele .
Outro alvo da Sépsis, o lobista Milton Lyra, conhecido como operador de políticos do PMDB, insistia em dizer que nunca fizera lobby e que ficou rico com suas empresas, como uma rede de franquias de pet shops.
Quando soube da delação de Nelson Mello, ex-diretor da Hypermarcas, que citou repasse a políticos ligados a ele, Lyra passou a se calar sobre o tema

SINAIS:  DILMA ENCAIXOTA LIVROS NO  ALVORADA



estante
A imensa estante de livros do salão principal do Palácio da Alvorada está bem mais vazia. Leitora voraz, a presidente afastada Dilma Rousseff já encaixotou alguns dos exemplares. É o começo da mudança que deve ser concluída no fim de agosto, com o indicativo iminente de que o plenário do Senado vai afastá-la definitivamente da presidência da República.
Por sua vez, o material apreendido pela Polícia Federal na operação que cercou os conselheiros do fundo de pensão dos Correios, o Postalis, entrega mais gente da direção. Os dados apontam para ingerência de dois senadores do PMDB em aplicações suspeitas que deram prejuízos de mais de R$ 500 milhões.



EMPRESAS RENEGOCIAM R$ 420 BILHÕES EM DÍVIDAS



images-660x598De maneira silenciosa, mas persistente, a recessão que tomou conta da economia foi comprometendo a saúde financeira dos maiores negócios nacionais. Segundo um levantamento, ao qual o ‘Estado’ teve acesso em primeira mão, cerca de 40% das maiores empresas brasileiras listadas na Bolsa de Valores de São Paulo estão muito endividadas, sendo que mais da metade delas está em estado “crítico”, tem dificuldade de pagar dívidas que somam R$ 420 bilhões. Se na conta for incluído os débitos da Petrobrás, que somam cerca de R$ 450 bilhões, o volume total de dívidas consideradas críticas vai a R$ 870 bilhões.
Na avaliação dos especialistas, tão ou mais preocupante do que o tamanho da conta tem sido a solução encontrada para tirar a corda do pescoço: a maioria está apenas renegociando os passivos com os bancos. Alongam prazos, reduzem valor das parcelas, enfim, jogam a conta para frente, numa aposta de que haverá dias melhores na economia em pouco tempo.



TEMER DIZ QUE ZERO O RISCO DE CONTAMINAÇÃO DO SEU GOVERNO PELA LAVA- JATO



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Nas páginas amarelas de Veja, numa entrevista a Policarpo Júnior e Thais Oyama, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) garante que não existe risco de a operação Lava-Jato contaminar o seu Governo ou provarem alguma coisa contra ele.
Ressalta que, após o desfecho do impeachment, em agosto, haverá um grande aporte no País de investimentos estrangeiros. Sobre as reclamações da presidente afastada quanto ao uso de aviões oficiais, diz que acha “um pouco esdrúxulo a senhora presidente usar o aparato governamental para fazer campanha contra o Governo”. Temer anuncia, por fim, um amplo programa de privatizações.Fonte:Robson Pires

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