A soma de derrotas do deputado afastado Eduardo
Cunha (PMDB-RJ) nos dois últimos dias e o risco de cassação estão
pesando para o lado de um acordo de delação premiada do peemedebista.
Segundo o site Antagonista, a decisão pessoal já está tomada, mas
precisa ser formalizada numa proposta que será levada pela advogada
Fernanda Tortima à Procuradoria-geral da República.
Caso se efetive, a delação de Cunha seria um complemento à do doleiro
Lúcio Funaro e atingiria muitos nomes. Comenta-se que a dupla teria
informações sobre 14 ministros do STJ, ao menos dois ministros do STF,
de grupos frigoríficos, de quatro grandes bancos, dois advogados, além
de caciques do PMDB e do PT.
MARQUETEIRO DE DILMA VAI SOLTAR A LÍNGUA E ADERIR À DELAÇÃO
A proposta de delação de Mônica Moura, mulher de João Santana, ganhou
um reforço de peso. O marido, até então reticente, decidiu entrar nas
negociações do acordo de colaboração da Lava Jato. Os investigadores não
viam sentido em aceitar a delação de Mônica sem o depoimento do
ex-marqueteiro do PT. O casal está preso desde fevereiro em Curitiba,
mas o processo corre no STF. Foi remetido por Sérgio Moro à corte após a
inclusão de políticos com foro privilegiado no inquérito. A informação
está na coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
Santana tentou o quanto pôde evitar a delação, – diz a colunista.
Temia muito afugentar futuros clientes. Para ele, o sigilo profissional
era a garantia de que poderia continuar fazendo campanhas — ao menos em
outros países. A coluna confirmou as tratativas com diversas pessoas que
atuam no caso. Investigadores afirmam que as negociações estão
“mornas”. A defesa de João Santana nega que ele esteja negociando
delação.
WILMA PODERÁ SER A VICE DE MÁRCIA
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