Preocupado com os efeitos das delações de ex-executivos da Odebrecht,
o presidente Michel Temer quer dar uma “cara nova” ao governo após a
eleição para o comando da Câmara e do Senado, em fevereiro de 2017. O
plano imediato de Temer para enfrentar a crise sem fim e se manter no
cargo é mexer na equipe alvejada por denúncias de corrupção, substituir
ministros ineficientes em áreas sociais e investir em mais medidas para
alavancar o crescimento.
A permanência do chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do secretário
do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, é
considerada incerta, apesar dos desmentidos oficiais. Temer, Padilha e
Moreira foram citados na delação do ex-diretor de Relações
Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho. O nome do presidente
também apareceu no depoimento de Márcio Faria, outro dirigente da
construtora, à força-tarefa da Lava Jato.BLO: O PRIMO
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