O responsável pelo maior desafio do governo no Congresso Marcelo
Caetano diz que a população vai assimilar a necessidade de novas regras
de aposentadoria, assim como ocorreu com a restrição ao fumo e a
obrigatoriedade do equipamento de segurança nos veículos
“Quando fui convidado, claro que sabia que era para chefiar uma
equipe que ia reformar a Previdência e a gente já havia passado, nesses
anos, por várias reformas, que foram importantes, deram passo na direção
correta, mas não foram suficientes. Vi a oportunidade de ter uma boa
equipe técnica trabalhando comigo, que teria capacidade de fazer uma
reforma duradoura, não uma que, quando chegasse em 2019, fosse
necessário fazer outra. Foi um trabalho interessante, que juntou o
técnico com o político. Deu para ver que foi uma proposta política, mas
tecnicamente embasada. No Congresso, que é o palco do diálogo social, o
debate vai ficar mais intenso. Mas que seja feito de uma forma bem
racional e que a gente consiga conservar o espírito da reforma
proposta”, disse.
MAIS BRASILEIROS USARÃO O 13° SALÁRIO PARA PAGAR CONTAS ESTE ANO.
O fim do ano chegou e o brasileiro ainda não terminou de pagar as
contas de 2016. Em ano de crise, o uso do 13.º salário para saldar
dívidas, quitar ou adiantar financiamentos – já tão tradicional quanto a
ceia de Natal – se tornou realidade para um número maior de pessoas. O
movimento, porém, tem pouca influência para reduzir a inadimplência.
Uma pesquisa da Lendico, fintech que atua no ramo do crédito pessoal,
apontou que o porcentual de consumidores que vão usar o 13.º salário
para quitar dívidas subiu de 51% em 2015 para 56% em 2016. A pesquisa,
feita com mais de 5 mil pessoas com renda média na casa dos R$ 3 mil por
mês, revelou ainda uma mudança importante de comportamento do
consumidor, que agora está mais preocupado em poupar e investir do que
em gastar com viagens e itens supérfluos.
AGORA É PARA OS ESTADOS E MUNICÍPIOS
O
governo ratificou nesta segunda-feira, 19, a divisão do dinheiro da
multa do programa de repatriação de recursos com os Estados e o Distrito
Federal. Foi editada a medida provisória 753/2016, que prevê que parte
da multa (equivalente a 15% do valor declarado) seja destinada ao Fundo
de Participação dos Estados (FPE) e ao Fundo de Participação dos
Municípios (FPM).
De acordo com o texto, publicado em edição extra do Diário Oficial, o
repasse para os Estados ocorrerá imediatamente. Para os municípios, os
efeitos da MP valem a partir de 1º de janeiro de 2017..FONTE: ROBSON PIRES
Nenhum comentário:
Postar um comentário