Parlamentar mais antigo em número de
mandatos na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) é o
favorito na disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados para os
anos de 2013 e 2014. Até pelo favoritismo, tem sido alvo de várias
denúncias de irregularidades na imprensa, às quais ele atribui ao "jogo
pré-eleitoral".
O peemedebista
conta com o apoio declarado de, pelo menos, 12 partidos (PMDB, PT, PP,
PSD, PCdoB, PDT, PR, PSC, PRB, PSDB, DEM e PPS), reunindo legendas da
oposição e da base governistas. Seus apoiadores juntos ultrapassam o
número de 380 deputados – número que ele chegou a calcular que poderia
contar – bem maior que os 257 necessários para vencer em primeiro turno.
Procurado pela reportagem do UOL na última semana, Alves não respondeu aos pedidos de entrevista.
Henrique
Eduardo Alves irá concorrer com a atual vice-presidente da Câmara, sua
correligionária Rose de Freitas (ES), Ronaldo Fonseca (PR-DF) e Júlio
Delgado (PSB-MG).
A indicação de
Alves para a presidência é parte de um acordo selado entre o PT e o PMDB
– maior partido da base governista – logo após as eleições de 2010. O
acerto incluía que Renan Calheiros (PMDB-AL) substituiria José Sarney
(PMDB-AP) no Senado; e Alves seria o substituto do petista Marco Maia
(RS) à frente da Câmara dos Deputados no biênio 2013-2014.
Apesar
do "confortável" apoio dos partidos, Alves tem feito uma campanha
intensa, que incluiu viagens a mais de 10 capitais, com direito a
reuniões com os respectivos governadores e as bancadas estaduais para
tentar confirmar a ajuda e se vencer as denúncias de supostas
irregularidades envolvendo pessoas próximas a ele.
Fonte: Camila Campanerut/UOL
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