Do UOL – No primeiro discurso na tribuna
do Senado desde as eleições, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato
derrotado à Presidência, voltou a criticar nesta quarta-feira (5) a
proposta da presidente Dilma Rousseff (PT) por diálogo. “Os que foram
intolerantes durante 12 anos falam agora em diálogo”, disse. “É preciso
que o diálogo ocorra, mas não se dá com gestos, mas com propostas
concretas. A prática desse governo não foi a da mão estendida.” Após ser
reeleita, Dilma disse em discurso que seu segundo mandato seria marcado
pelo diálogo. Segundo o tucano, qualquer diálogo com a presidente deve
estar condicionado à investigação das pessoas envolvidas no “maior
escândalo de corrupção” do país, em referência à Petrobras.
O senador mineiro fez várias críticas à
maneira como Dilma conduziu a campanha em que foi reeleita. “No geral,
aquilo a que se assistiu foi uma campanha baseada no estímulo ao ódio,
um projeto amesquinhado e subordinado ao marketing do medo e da ameaça.
Tentaram, a todo custo, dividir o país ao meio: entre pobres e ricos,
entre Nordeste e Sudeste, como se este não fosse o nosso mais valioso
patrimônio: um só povo, um só país”.
HENRIQUE ALVES DIZ QUE SUCESSOR TERÁ QUE DEFENDER PARLAMENTO FORTE
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves, disse nesta quarta-feira (5) que o seu sucessor no comando da
Casa deverá ser uma candidatura que “some todos aqueles que queiram
fazer cada vez mais um Parlamento mais forte”. A eleição do novo
presidente será realizada no início de fevereiro do ano que vem.
Ele negou que o PMDB da Câmara, ao
articular-se em um “blocão” para assumir a presidência da Casa, queira
se contrapor ao PT. “Não é essa a discussão, PT versus PMDB. Esse é um
tema muito pequeno para uma hora como essa de definir candidaturas”,
declarou. “O PMDB quer construir uma candidatura em nome da instituição,
que tenha como proposta a independência e o respeito ao Parlamento
brasileiro”, completou.FONTE:MARCOS DANTAS
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