quarta-feira, 5 de novembro de 2014

EM DISCURSO NO SENADO,AÉCIO VOLTA A CRITICAR PROPOSTA DE DIÁLOGO DE DILMA

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Do UOL – No primeiro discurso na tribuna do Senado desde as eleições, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência, voltou a criticar nesta quarta-feira (5) a proposta da presidente Dilma Rousseff (PT) por diálogo. “Os que foram intolerantes durante 12 anos falam agora em diálogo”, disse. “É preciso que o diálogo ocorra, mas não se dá com gestos, mas com propostas concretas. A prática desse governo não foi a da mão estendida.” Após ser reeleita, Dilma disse em discurso que seu segundo mandato seria marcado pelo diálogo. Segundo o tucano, qualquer diálogo com a presidente deve estar condicionado à investigação das pessoas envolvidas no “maior escândalo de corrupção” do país, em referência à Petrobras.
O senador mineiro fez várias críticas à maneira como Dilma conduziu a campanha em que foi reeleita. “No geral, aquilo a que se assistiu foi uma campanha baseada no estímulo ao ódio, um projeto amesquinhado e subordinado ao marketing do medo e da ameaça. Tentaram, a todo custo, dividir o país ao meio: entre pobres e ricos, entre Nordeste e Sudeste, como se este não fosse o nosso mais valioso patrimônio: um só povo, um só país”.



HENRIQUE ALVES DIZ QUE SUCESSOR TERÁ QUE   DEFENDER PARLAMENTO  FORTE



Henrique Alves_camara
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse nesta quarta-feira (5) que o seu sucessor no comando da Casa deverá ser uma candidatura que “some todos aqueles que queiram fazer cada vez mais um Parlamento mais forte”. A eleição do novo presidente será realizada no início de fevereiro do ano que vem.
Ele negou que o PMDB da Câmara, ao articular-se em um “blocão” para assumir a presidência da Casa, queira se contrapor ao PT. “Não é essa a discussão, PT versus PMDB. Esse é um tema muito pequeno para uma hora como essa de definir candidaturas”, declarou. “O PMDB quer construir uma candidatura em nome da instituição, que tenha como proposta a independência e o respeito ao Parlamento brasileiro”, completou.FONTE:MARCOS DANTAS

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