No dia em que o governo publicou decreto para diminuir as despesas
com carros oficiais e viagens, o Ministério do Planejamento informou
que, em 2014, o governo gastou R$ 470,408 milhões com viagens de classe
econômica, R$ 12,395 milhões em passagens aéreas de classe executiva e
R$ 288,187 mil com viagens de primeira classe.
A medida, que faz parte da reforma administrativa, prevê que apenas
ministros, ocupantes de cargos de Natureza Especial, o chefe do Estado
Maior das Forças Armadas e os comandantes do Exército, da Marinha e da
Aeronáutica terão direito a classe executiva em voos nacionais e
internacionais. Os demais funcionários da União deverão utilizar a
classe econômica.
O decreto publicado altera ainda o uso dos carros oficiais por
parte dos servidores. Segundo o Planejamento, a medida atingirá 280
pessoas. Apenas ministros, ocupantes de cargos de natureza especial,
continuam com sistema de uso individual. A Pasta informou ainda que, até
o ano que vem, deverá ser implementado um sistema de compartilhamento
de veículos entre os diversos ministérios e a utilização de outros
modais de transporte. No curto prazo, os ministérios deverão
compartilhar os veículos que possuem.
Esta foi o segundo decreto publicado para reduzir gastos da máquina
pública. O governo também publicou outra medida que determina a revisão
de contratos relativos à aquisição de bens e à prestação de serviços.
O decreto estabelece ainda um limite para gastos com celulares
corporativos, tablets e modens utilizados por ministros, comandantes da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica, chefe do Estado-Maior Conjunto
das Forças Armadas, ocupantes de cargos de natureza especial e DAS.
Estadão
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