Lideranças do PMDB no Senado não gostaram do adiamento, de novembro
próximo para março de 2016, do congresso que poderia consolidar a saída
da legenda da base de apoio ao governo Dilma Rousseff. Com a mudança de
data, segundo reportagem publicada hoje (25) no jornal O Estado de S. Paulo,
senadores peemedebistas já defendem nos bastidores a substituição do
vice-presidente da República, Michel Temer, no comando do partido.
Ligado à bancada da Câmara, Temer é presidente do PMDB desde 2001, e
foi reconduzido ao posto em 2013. A longevidade do comando é contestada
por senadores descontentes com os rumos do partido. Para eles, faz-se
necessário um rodízio na cúpula, o que poderia levar à mudança de
relacionamento com o governo, lembra a reportagem.
Como o Congresso em Foco mostrou, em primeira mão,
em 24 de junho, o partido já prepara voo solo em 2018, quando pretende
disputar a Presidência da República com candidatura própria.
Mas, para unificar o partido em torno de um nome, primeira há que se
buscar um “entendimento” – do contrário, informa a matéria assinada pelo
repórter Erich Decat, senadores apostam em um “intenso embate” acerca
da sucessão de Temer.
“Uma primeira movimentação dos senadores do PMDB para ocupar o
comando do partido ocorreu em março deste ano, quando Temer foi alçado
para a articulação política do governo. Na ocasião, o senador Romero
Jucá (RR), terceiro vice-presidente da legenda, chegou a ter o nome
colocado como potencial sucessor. As negociações, no entanto, não
avançaram”, diz trecho da reportagem.BLOG: O PRIMO
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