A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta
terça-feira o texto-base do projeto que trata da recuperação fiscal dos
estados endividados. A medida foi aprovada com 301 votos a favor, 127
contra e 7 abstenções. Os destaques à proposta serão discutidos no
plenário a partir das 9h desta quarta.
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 343/17 permite que estados com
alto endividamento e problemas de caixa tenham o pagamento da dívida com
a União suspenso por três anos, desde que atendam a um ajuste fiscal.
Após esse período, os estados voltam a quitar seus débitos, mas ainda
com parcelas reduzidas.
SUBSTITUÍRAM O CONGRESSO
Nesse festival de horrores que a televisão apresenta todos os dias,
por conta das atividades da Odebrecht, o primeiro prêmio vai para os
parlamentares aquinhoados com propina por terem aprovado medidas
provisórias favorecendo a empreiteira. Vale o mesmo para a votação de
projetos de lei.
Quer dizer, na Câmara e no Senado existem ratos que votaram
legislação beneficiando negócios escusos, recebendo milhões pelos
serviços prestados. Valeria à pena o governo identificar que medidas
provisórias e que leis foram editados dentro desse modelo. Não só para
revogá-los, mas, em especial, para obter o ressarcimento do roubo.
JOSÉ SERRA VOLTA A SER INTERNADO NO HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS
O
senador José Serra (PSDB-SP) voltou nesta terça-feira (18) a ser
internado no hospital Sírio Libanês, no bairro da Bela Vista, na capital
paulista. Em dezembro, o ex-ministro das Relações Exteriores foi
submetido no mesmo hospital a uma cirurgia de descompressão da coluna
cervical. O Sírio-Libanês não confirmou o motivo da internação de hoje.
Segundo o hospital, após a cirurgia Serra apresentou boa evolução e
melhora importante do quadro de dor. Ele recebeu alta hospitalar no
final de dezembro. Serra pediu demissão do cargo de ministro em 22 de
janeiro, alegando problemas de saúde. Ele estava à frente do Itamaraty
desde o início do governo de Michel Temer, em setembro do ano passado.
ASSESSOR DE TEMER TEVE PROPINA DE 2 MILHÕES EM 2014
O delator da Odebrecht João Pacífico afirmou em depoimento que Tadeu
Filippelli (PMDB), atual assessor especial da Presidência da República,
recebeu R$ 2 milhões em 2014 para favorecer obra da empreiteira.
Filippelli foi vice-governador do Distrito Federal entre 2010 e 2014
do governo de Agnelo Queiroz (PT). Eles concorreram à reeleição em 2014,
mas foram derrotados.FONTE: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário