Pesquisa realizada pelo Datafolha sobre intenções de voto para a disputa presidencial de 2018 apontam que o ex-presidente Lula (PT) manteve a liderança, com 29% a 30% das intenções de voto, seguido por Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC).
O deputado federal registra tendência de alta. Tinha 8% em dezembro
de 2016, passou a 14% em abril e agora aparece com 16%, sempre no
cenário em que o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
O tucano, por sua vez, oscilou positivamente em simulações de
primeiro e segundo turnos, mas a sua rejeição cresceu para 34%, atrás
apenas da de Lula.
O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (sem partido) aparece com 11%, em quarto.
Nos cenários testados para eventual segundo turno, Lula ganha de Bolsonaro e dos tucanos Alckmin ou João Doria, prefeito de São Paulo.
O petista empata com Marina e com o juiz Sergio Moro (sem partido) na
margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Marina vence Bolsonaro, e Ciro Gomes (PDT) empata com Alckmin e com Doria.
O fim de semana foi de muita agonia para alguns e de muito
converseiro em grupos políticos e para advogados em relação a delação
premiada do empresário Fred Queiroz.
Muita especulação e muito disse me disse referente ao assunto, nada
foi vazado e só realmente sabe o que foi dito são os personagens
envolvidos, ou seja, o próprio empresário e os procuradores envolvidos
na delação.
A única coisa que o BG conseguiu confirmar é que envolve muita gente
no campo eleitoral e com as diligencias realizadas e as que serão deverá
envolver no campo criminal.
A delação está em segredo de justiça, sem data para se tornar pública justamente pelos desdobramentos que estão em curso.
O Estado de S. Paulo
Líderes da base aliada de Michel Temer na Câmara dos Deputados
afirmaram ao Estado não ser possível assegurar a rejeição da denúncia
que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar até
amanhã contra o presidente da República. Mesmo com uma coalizão estimada
em cerca de 400 deputados, parlamentares ponderam que o teor da
acusação formal e os seus desdobramentos podem influenciar o
posicionamento dos congressistas, aumentando o risco de Temer sofrer um
revés.
A denúncia contra o presidente é apresentada no Supremo Tribunal
Federal, que só pode julgar sua aceitação ou não com o aval da Câmara.
Após ser encaminhada para a Casa, a acusação tramita primeiro na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para o
plenário. São necessários os votos de 172 dos 513 deputados para negar a
autorização. Se aprovada por no mínimo 2/3 da Casa, retorna ao Supremo.
Caso a Corte aceite a denúncia, o presidente é obrigado a se afastar do
cargo por 180 dias.
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