segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ROGÉRIO MARINHO: O PT DE FÁTIMA BEZERRA ESTÁ NO "DIREITO DE ESPERNEAR " EM DEFESA DOS MENSALEIROS



rogerio marinho JHO secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (PSDB), alfinetou a deputada Fátima Bezerra (PT) na manhã desta segunda-feira devido à defesa que ela fez na semana passada em favor de José Dirceu e José Genuíno, presos acusados de peculato e formação de quadrilha no processo do mensalão. Na opinião de Rogério Marinho, a deputada está exercendo com propriedade o “direito de espernear” contra a decisão do Supremo Tribunal Federal, através do ministro Joaquim Barbosa, que decretou as prisões dos ex-presidentes do Partido dos Trabalhadores.
“A postura da deputada Fátima Bezerra é um postura emocional. Evidente que todos nós temos o direito a ter a nossa opinião, inclusive de publicitá-la, como fez a deputada. Nós não podemos agredir os fatos. A minha opinião e a opinião da deputada Fátima elas foram resolvidas no julgamento. Se o julgamento definiu que há o mensalão, cabe à deputada, e ela fez isso com propriedade, direito que foi consignado nos anais da história, como o direito de espernear. E ela tem feito isso, eu diria, com muita propriedade”, declarou o secretário Rogério Marinho.
O “espernear” de Fátima Bezerra, como disse Rogério, o que ele avaliou como um posicionamento “emocional” da parlamentar petista, se dá pelo fato dela ter considerado a decisão do ministro Joaquim Barbosa como “arbitrária”, pois, segundo ela, Barbosa não julgou os recursos dos “companheiros” acusados e presos no dia 12 de novembro, dia da Proclamação da República.
“Eu me somo à bancada do PT e ao sentimento de todos os petistas de perplexidade e profunda contrariedade com as ilegalidades cometidas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na condução do caso dos réus da Ação Penal 470 que foram condenados à prisão, entre eles os companheiros José Dirceu e José Genoino, ex-presidentes do Partido dos Trabalhadores. Entendemos como arbitrária a prisão de nossos companheiros, já que seus recursos não foram julgados”, disse Fátima ao Jornal de Hoje na semana passada.
Do Jornal de Hoje



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