Recolhido em Alagoas, na curiosa condição de praticamente eleito para a Presidência do Senado pelos próximos dois anos sem sequer ter anunciado publicamente sua candidatura, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) responde, até hoje, às mesmas denúncias que o apearam do comando da Casa Legislativa no final de 2007. Desde então as acusações levaram a um inquérito no Supremo Tribunal Federal, no qual Renan teve decretada a quebra de seus sigilos bancário e fiscal.
Há seis anos, Renan foi obrigado a renunciar ao comando do Congresso para preservar seu mandato parlamentar. Em dezembro de 2007, foi absolvido do processo de cassação em plenário com 48 votos favoráveis, 29 contrários e três abstenções da acusação de ter usado laranjas para comprar rádios e um jornal.
Dois meses antes, ele havia escapado da perda de mandato por ter despesas pessoais pagas por um lobista de uma construtora. Livrou-se numa votação mais apertada: 35 votos a favor da cassação, 40 contra e seis abstenções. Em processos disciplinares, são necessários pelo menos 41 votos favoráveis para a perda de mandato.
O relator do inquérito, ministro Ricardo Lewandowski, acatou todas as diligências requeridas pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que investigava o parlamentar. O ex-chefe do Ministério Público Federal também pediu todas as declarações de renda e bens do senador a partir de 2000, bem como toda a documentação reunida pelo Conselho de Ética nas seis representações por quebra de decoro que tramitaram contra o senador. O objetivo era investigar a origem do dinheiro pago a título de pensão alimentícia para a filha que Renan teve com a jornalista Mônica Veloso.
Depois de aceitar a quebra do sigilo bancário e fiscal, Lewandowski impôs segredo de Justiça à investigação. Agora o inquérito está parado há quase dois anos - desde abril de 2011 -, aguardando uma posição do atual procurador-geral Roberto Gurgel.
O peemedebista é alvo de mais duas investigações no STF, ambas presididas pela ministra Cármen Lúcia. Na mais antiga, ele é acusado de improbidade administrativa e tráfico de influência, em procedimento sigiloso. Há quatro meses, o inquérito aguarda uma manifestação do procurador-geral. Na mais recente, é acusado de crime ambiental. Por meio de sua assessoria, o senador afirmou que não há elementos nos inquéritos que possam incriminá-lo. / R.B. e A.J.V. FONTE:ESTADÃO DE SÃO PAULO.
Há seis anos, Renan foi obrigado a renunciar ao comando do Congresso para preservar seu mandato parlamentar. Em dezembro de 2007, foi absolvido do processo de cassação em plenário com 48 votos favoráveis, 29 contrários e três abstenções da acusação de ter usado laranjas para comprar rádios e um jornal.
Dois meses antes, ele havia escapado da perda de mandato por ter despesas pessoais pagas por um lobista de uma construtora. Livrou-se numa votação mais apertada: 35 votos a favor da cassação, 40 contra e seis abstenções. Em processos disciplinares, são necessários pelo menos 41 votos favoráveis para a perda de mandato.
O relator do inquérito, ministro Ricardo Lewandowski, acatou todas as diligências requeridas pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que investigava o parlamentar. O ex-chefe do Ministério Público Federal também pediu todas as declarações de renda e bens do senador a partir de 2000, bem como toda a documentação reunida pelo Conselho de Ética nas seis representações por quebra de decoro que tramitaram contra o senador. O objetivo era investigar a origem do dinheiro pago a título de pensão alimentícia para a filha que Renan teve com a jornalista Mônica Veloso.
Depois de aceitar a quebra do sigilo bancário e fiscal, Lewandowski impôs segredo de Justiça à investigação. Agora o inquérito está parado há quase dois anos - desde abril de 2011 -, aguardando uma posição do atual procurador-geral Roberto Gurgel.
O peemedebista é alvo de mais duas investigações no STF, ambas presididas pela ministra Cármen Lúcia. Na mais antiga, ele é acusado de improbidade administrativa e tráfico de influência, em procedimento sigiloso. Há quatro meses, o inquérito aguarda uma manifestação do procurador-geral. Na mais recente, é acusado de crime ambiental. Por meio de sua assessoria, o senador afirmou que não há elementos nos inquéritos que possam incriminá-lo. / R.B. e A.J.V. FONTE:ESTADÃO DE SÃO PAULO.
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