segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

PELO MENOS 10 GOVERNADORES DP PAÍS,ESTÃO FORA DAS URNAS EM 2014.

Em pelo menos 10 estados brasileiros, haverá renovação dos governadores nas eleições do ano que vem. Nessas unidades da federação, os atuais chefes do Executivo não poderão concorrer à reeleição, porque já completaram o segundo mandato ou porque assumiram no início de 2010 para os titulares concorrerem a outros cargos. As mudanças no panorama político dos estados onde não haverá reeleição devem ser expressivas. Os governadores impedidos de participar da disputa em 2014 já se preparam para tentar eleger sucessores e, assim, garantir a continuidade do grupo no poder. Sob os holofotes ou secretamente nos bastidores, eles testam a popularidade de aliados e negociam cargos no governo para dar força aos afilhados. Em estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Maranhão, Ceará e Pernambuco, a oposição se prepara para enfrentar, além dos candidatos oficiais, o uso da máquina pública na tentativa de eleger os sucessores.


Dos 10 governadores legalmente impedidos de tentar a reeleição, seis foram eleitos em 2006 e reeleitos em 2010 e três deles assumiram o cargo em março de 2010. A legislação eleitoral veda a reeleição para os políticos que assumem o governo em substituição aos titulares que deixam definitivamente o cargo. Além desses casos, há também a situação da governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Derrotada em 2006, ela conseguiu chegar ao cargo em abril de 2009, depois da cassação do rival Jackson Lago. Como comandou o estado por dois governos, não poderá se candidatar novamente. No grupo do clã Sarney, há três nomes na disputa para suceder Roseana. O candidato oficial da família é o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB). Caso o nome de Lobão não se viabilize, seja para resguardar a saúde, seja porque o ministro queira continuar no Senado, o grupo aposta no chefe da Casa Civil do estado, Luís Fernando Silva. Braço direito de Roseana, ele é o preferido pela governadora. Outro citado é o ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB).FONTE:DIÁRIO  DE NATAL

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