Deu no Cláudio Humberto:
Dilma teve de aceitar a nomeação do ex-deputado Henrique Alves para o
Ministério do Turismo, apesar do seu conhecido desprezo por ele, mas a
vingança será maligna: vai promover uma cruel lipoaspiração no
orçamento, que já está “no osso”, atribuindo-a ao “ajuste fiscal” para
evitar a fúria do deputado Eduardo Cunha, padrinho do novo ministro. Em
2014, o orçamento sofreu corte de 50%. Agora perderá mais 22%.
EDUARDO CUNHA E RENAN FALTARAM À POSSE DE HENRIQUE ALVES NO TURISMO
Na tentativa de reforçar a articulação política e melhorar a relação
com o PMDB, a presidente Dilma Rousseff (PT) começou agradecendo
Vinícius Lages, de saída do Turismo, e fez uma série de afagos ao novo
ministro e ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, na
solenidade de posse no Palácio do Planalto. A solenidade teve duas
ausências importantes: os presidentes do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Irritado com o Palácio
do Planalto por ter desalojado seu apadrinhado político, Renan decidiu
nomear Vinícius Lages chefe de seu gabinete.
Cunha apadrinhou a indicação de Alves para o ministério após ele não
ter entrado na lista de investigados da Operação Lava-Jato. A ida de
Alves — ex-deputado federal de 11 mandatos consecutivos que perdeu a
eleição para o governo potiguar em outubro — visa a reforçar a atuação
do governo com o Congresso. O vice-presidente e novo articulador
político, Michel Temer, também é aliado de Alves.FONTE:G1
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