O Jornal de Hoje também destacou que o ex-governador e ex-senador da
República Geraldo Melo (PMDB) voltou à cena política, nesta semana,
devido um gesto de consciência que chamou a atenção da opinião pública: a
devolução, simbólica, de uma medalha que recebeu quando ainda era
governador do Rio Grande do Norte, em 1989. A revolta manifesta do
ex-senador se deu ao saber que o líder dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra, João Pedro Stédile, fora agraciado pela Medalha da Inconfidência
Mineira, concedida pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel
(PT).
Em entrevista ao JH ele revela a surpresa da repercussão que ganhou o
gesto, repercutido em jornais e nas redes sociais. “Não esperava porque
foi um gesto de consciência, não fiz para ter repercussão, nem causar
nenhum tipo de frisson. Fiz porque uma questão de consciência minha. Não
fiz para agredir nem para agradar”, explica.
Ao avaliar o PT, Geraldo salienta o desgaste da legenda e de seus
líderes. “A opinião pública cansou desse converseiro do PT. Podem olhar.
Eles se reúnem, fazem encontros, conferências, congressos e passeatas, e
falam eles para eles mesmos. Porque não tem ninguém fora eles que
queiram ouvir aquele converseiro. O povo quer resultados e não papo
furado”, diz.
CÚPULA DO PMDB ESTADUAL FECHOU COM CARLOS EDUARDO ALVES,PMDB INDICA SECRETÁRIO DE TURISMO
O deputado federal Walter Alves defendeu na semana passada uma ampla
discussão interna no PMDB para definir os rumos do partido com relação à
gestão Carlos Eduardo Alves. Se será aliado e abre mão da candidatura
própria no próximo ano, ou se continua independente, pensando em lançar
um nome para o próximo ano. Porém, o compromisso de discussão que foi
assumido pelas lideranças peemedebistas que se pronunciaram nos últimos
dias, parece ter ficado de lado. Hoje, o partido já se comporta como
mais um da bancada do prefeito, inclusive participando da gestão com a
indicação de nomes.
Não percebeu? Fica fácil constatar isso diante das últimas notícias. O
empresário Fred Queiroz, por exemplo, foi escolhido nesta semana para
assumir a Secretaria Municipal de Turismo, substituindo Fernando
Bezerril. A pasta, vale lembrar, já estava empenhada ao PMDB há um bom
tempo. Desde que o peemedebista Henrique Eduardo Alves começou a ser
cogitado para o Ministério do Turismo, o prefeito havia, em conversas de
bastidores, prometido a indicação para o titular da Secretaria caso
Henrique fosse mesmo oficializado.
Efetivado na semana passada no Ministério, Henrique teria, então,
confirmado a indicação de Fred Queiroz, empresário ligado ao setor e que
já foi adjunto do turismo durante a gestão Wilma de Faria. Segundo a
jornalista Thaisa Galvão, inclusive, os peemedebistas Walter Alves e
Garibaldi Alves Filho teriam rubricado a indicação, aumentando ainda
mais a participação das lideranças na gestão Carlos Eduardo Alves –
antes de qualquer discussão.
Jornal de Hoje
PRESIDENTE DILMA REÚNE MINISTROS PARA DISCUTIR PLANO DE INVESTIMENTOS E CONCESSÕES
A presidenta Dilma Rousseff está reunida desde o início da manhã de
hoje (25), no Palácio da Alvorada, em Brasília, com vários ministros
para discutir o programa de investimentos em obras de infraestrutura e o
novo pacote de concessões de aeroportos, rodovias, ferrovias e portos. A
reunião ocorre em meio à discussão interna no governo sobre o montante
do Orçamento a ser contingenciado para alcançar a meta de superavit
primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2015.
Participam do encontro os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; da Casa
Civil, Aloizio Mercadante; do Planejamento, Nelson Barbosa; de Minas e
Energia, Eduardo Braga; dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues; da
Integração Nacional, Gilberto Occhi; das Cidades, Gilberto Kassab; da
Agricultura, Kátia Abreu, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, além de
representantes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
SENADO QUER DISCUTIR TERCEIRIZAÇÃO SEM PRESSA
Sob os olhares atentos das duas maiores centrais
sindicais do país – a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força
Sindical –, o Senado deve se concentrar nas próximas semanas na
discussão do Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta a terceirização.
O texto aprovado na última quarta-feira (22), na Câmara dos Deputados,
tem como principal polêmica a terceirização de qualquer setor de uma
empresa, incluindo sua atividade principal, a chamada atividade-fim.
A proposta divide CUT e Força Sindical, que prometem grandes
manifestações a favor e contra o projeto no Dia do Trabalhador, 1º de
maio. “A luta não acaba com a votação na Câmara, o projeto ainda passará
no Senado. Nós estaremos na rua e teremos um 1º de maio de luta. Vamos
ampliar as mobilizações, fazer novos dias de paralisações e, se
necessário, uma greve geral para barrar esse ataque nefasto e criminoso
aos direitos da classe trabalhadora brasileira”, disse o presidente da
CUT, Vagner Freitas. Ele avalia que a proposta precariza as relações de
trabalho e “rasga” a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
No Senado, as opiniões também estão dividas e, por enquanto, o único
ponto de consenso entre os parlamentares é que o texto precisa ser
analisado calmamente. “Ter pressa nessa regulamentação, significa, em
outras palavras, regulamentar a atividade-fim, e isso é um retrocesso.FONTE :ROBSON PIRES
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