A
investigação contra Cunha na Suíça deixou, pela primeira vez,
peemedebistas aliados e líderes do PSDB preocupados com a sustentação do
presidente da Câmara. “Se aparecer um extrato, aí não tem o que fazer”,
diz um tucano. O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que ficou com
prejuízo de R$ 800 por ter organizado o aniversário de Cunha, passou a
quarta-feira atrás dos devedores.
De um aliado de Renan sobre a conversa marcada com o presidente do
STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, para tratar do
financiamento privado de campanhas eleitorais: “Foi fazer política,
coisa que Cunha não sabe fazer”.
A articulação de Cunha, que condicionou a votação dos vetos à pauta
bomba à análise do veto sobre o financiamento eleitoral, revoltou os
senadores. Na reunião de líderes do Senado com Renan, o presidente da
Câmara foi chamado de “sequestrador” e “chantagista”.
EX- PRESIDENTE LULA PODERÁ SER O NOME PARA 2018
Lula
vem estudando há algum tempo a hipótese de se colocar mais claramente
como pré-candidato à Presidência da República, revela Mônica Bergamo, na
sua coluna da Folha de S.Paulo desta quinta-feira. Segundo a colunista,
o ex-presidente já discutiu o assunto com lideranças do PT e com
interlocutores que o ajudam a analisar o quadro político. Há argumentos
para que ele entre em campo e outros contrários à iniciativa.
Mônica detalha mais:
O próprio Lula, de acordo com esses interlocutores, teria receio de
virar um alvo ainda maior “da oposição e da mídia”. E também de
enfraquecer a autoridade da presidente Dilma Rousseff.
Os que defendem que ele se lance pré-candidato argumentam que Lula já
é alvo tanto de parte da mídia quanto da oposição, justamente pela
certeza que os adversários têm de que ele concorrerá à sucessão de Dilma
em 2018. Ou seja, o ex-presidente tem o ônus de ser candidato –está
sempre na mira–, mas não tem o bônus, que seria viajar o país “vendendo
esperança”, diz um petista.FONTE:ROBSON PIRES
Nenhum comentário:
Postar um comentário