O cenário
político do município de São Miguel está indefinido, e totalmente aberto
no que se refere aos embates que serão travados no pleito de outubro
deste ano. Sem nomes tidos como favoritos ou imbatíveis, a peleja
eleitoral deverá ser travada em clima de acirramento, mas, não pelo
potencial eleitoral particular de algum pré-candidato, e sim pela
tradicionalidade dos grupos que representarão.
Do lado
governista, o nome posto é o do atual prefeito Dario Vieira (PP), que
almejará a reeleição contando o apoio do deputado estadual Raimundo
Fernandes (PROS) e do grupo político comandado pelo ex-prefeito e médico
Acácio Campos (PMDB).
Atualmente, a
administração Dario Vieira atravessa um momento de estagnação, logo
justificada pelos assessores como reflexo da crise financeira enfrentada
pelo município e a omissão do Governo do Estado em atender os pleitos
solicitados pelo gestor.
Quando passou a
contar com o apoio do Deputado Raimundo, Dr. Dario esboçou a adoção de
uma vasta agenda de inaugurações, todavia, nos últimos meses deixou a
desejar, abrindo espaço para o ressurgimento de críticas por parte de
seus opositores.
Pelo lado
oposicionista, comenta-se que o arquiteto Zé Gaudêncio (PSD), irmão do
deputado estadual Galeno Torquato (PSD), vai aceitar mesmo a tarefa de
tentar retomar o comando político da cidade para o seio de sua família.
Só a título de
informação, o município de São Miguel já foi administrado pelo médico
José Torquato (in memoriam) e pela senhora Lourdes Torquato (Dona
Lourdinha), justamente os pais de Zé Gaudêncio e Galeno, que deverão
fazer de tudo para tentar recuperar o prestígio da família no âmbito
local.
Mesmo sendo um
micaelense legítimo, Zé Gaudêncio tem sido bitolado pelos seus
adversários como um "filho ausente", porém, o argumento é logo rebatido
pelos aliados que argumentam ser o pessedista o único que reúne as
melhores condições políticas para garantir a governabilidade do
município, através da celebração de parcerias com os Governos Federal e
Estadual.
Apesar das
inúmeras nuances que cercarão o pleito de outubro na Serra do Camará,
uma coisa é certa: o protagonismo da disputa ficará mesmo por conta da
nova "queda de braço" que será travada pelos deputados Galeno Torquato e
Raimundo Fernandes, que necessitam eleger seus candidatos para garantir
a hegemonia política na cidade, claro, com vistas às eleições de 2018.
Alguém pensa diferente disso? Não, acho que não...FONTE:PAUFERRENSE
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