O Jornal de Hoje destaca que a edição da IstoÉ desta semana vai
chegar as bancas nada boa para os potiguares. Isso porque, além do caso
de José Agripino e a governadora Rosalba Ciarlini, a revista trouxe
ainda outra irregularidade envolvendo políticos do RN: o envio de
seguranças da Câmara Federal, por ordem do presidente da Casa, o
potiguar Henrique Eduardo Alves (PMDB), para missão no Norte do País.
Segundo a matéria intitulada “Tropa de Elite”, “Renan Calheiros,
presidente do Senado, e Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara,
enviam seguranças do Congresso para missões secretas longe de Brasília. O
problema é que a ação é ilegal”. Na reportagem, é afirmado que “a
polícia da Câmara se investe de falsa autoridade policial para sair pelo
País em missões secretas”.
“Em abril passado, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), autorizou dois servidores da Casa, Edilson Brandão e Thiago
Elízio, a ficarem dez dias no Tocantins “colhendo provas” para um
processo administrativo. Com R$ 7 mil em diárias, passagens e aluguel de
carro pago pela Câmara, os servidores percorreram os municípios de
Formoso do Araguaia e Gurupi dando carteiradas, realizando
interrogatórios e reunindo informações”, acrescentou a matéria.
Para explicar as diligências de sua polícia, a assessoria de imprensa
da Câmara teria alegado que o trabalho externo faz parte de uma
investigação de fraude previdenciária. ISTOÉ solicitou detalhes da
investigação, mas a Câmara se negou a fornecer. “Coincidência ou não, em
outubro passado o deputado federal Osvaldo Reis, do PMDB de Tocantins,
subiu à tribuna para denunciar fraude no Instituto de Gestão
Previdenciária do Estado (Igeprev). Na ocasião, Reis entregou um dossiê
do caso ao ministro da Previdência, Garibaldi Alves. Desde então, o
episódio se tornou um cabo-de-guerra entre oposição e governo
tocantinense”, afirmou a matéria, sem citar, no entanto, que Henrique e
Garibaldi são primos.
Tags:CÂMARA
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