O isolamento a que parece condenado o Governo Rosalba Ciarlini,
materializado no afastamento das siglas partidárias que formavam o arco
de alianças que lhe emprestavam respaldo parlamentar e político, não se
desenvolve numa mesma proporção e intensidade quando sai da cúpula
partidária e chega à ponta, em nível da luta municipal.
Não se espere que nenhum prefeito, ou liderança municipal, venha
discordar frontalmente da orientação do seu partido, ou que se afaste de
um governo que pode lhe suprir com alguma verba estadual, estabelecendo
um clima de indefinição que sempre se repete em ano de eleição, onde se
exige muito jogo de cintura para não se contaminar com o clima de
estica e puxa determinada pelas lideranças maiores.
Por Cassiano Arruda, no Novo Jornal
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