A presidente Dilma Rousseff disse acreditar que a Petrobras voltará a
receber maior volume de capitais, após superar o “processo de
descoberta da corrupção”. Em entrevista à agência norte-americana de
notícias Bloomberg, ela disse também que o “grande corte” a ser
promovido pelo governo se dará fundamentalmente na máquina pública e
prometeu fazer tudo para atingir o superávit primário de 1,2% do Produto
Interno Bruto (PIB – soma das riquezas produzidas no país). Superávit
primário é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida
pública.
Na entrevista, Dilma admitiu que ainda haverá dificuldades, mas
reafirmou a solidez dos fundamentos macroeconômicos do país. “Não é só
uma questão de crença, é de ação política. Nós sabíamos que os
resultados de janeiro e fevereiro não seriam bons. Eu acho que inclusive
o mercado já esperava um pouco isso. Acreditamos que ainda vamos ter um
período de dificuldades, mas o Brasil tem uma situação de solidez
bastante grande, nos seus fundamentos macroeconômicos.”
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