sexta-feira, 3 de abril de 2015

LAVA JATO PODE RETIRAR DE CIRCULAÇÃO ESTE ANO 87 BILHÕES DA ECONOMIA DO PAÍS



dinheiro_sacosSob o impacto da operação Lava Jato, da Polícia Federal, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode “encolher” R$ 87 bilhões este ano, ao custo de 1 milhão de empregos. É o que aponta estudo elaborado pelo Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da Fundação Getúlio Vargas e pelo Centro de Estudos de Direito Econômico e Social (Cedes).
O trabalho considera os efeitos da retração de gastos da Petrobrás sobre toda a cadeia de fornecedores. Partindo de uma estimativa de redução de R$ 27,5 bilhões nos investimentos da petroleira este ano, foram calculadas as perdas na produção, nos empregos, nos salários e na geração de impostos.
Com as demissões previstas, o pagamento de salários deverá encolher R$ 13,6 bilhões, com efeitos negativos sobre o consumo de produtos, serviços e até produtos agrícolas. Além disso, os cofres públicos de União, Estados e municípios deverão amargar uma redução da ordem de R$ 5,7 bilhões em ingressos este ano.
O impacto mais forte é visto nas grandes construtoras, que também são alvo dos investigadores que apuram suspeitas de corrupção, desvio de recursos e lavagem de dinheiro. Só nesse setor, a contribuição para o PIB deverá cair R$ 10 bilhões, com corte de 192 mil vagas, redução de R$ 1,7 bilhão nos salários pagos e recolhimentos tributários R$ 652 milhões menores.




PARTIDOS DE MARINA E KASSAB PODEM VOLTAR À ESTACA ZERO



marinakassabA ex-senadora Marina Silva e o ministro Gilberto Kassab (Cidades), que tentam viabilizar na Justiça Eleitoral a criação de partidos, podem ter de recomeçar seus projetos políticos da estaca zero. Ministros e ex-ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ouvidos pela Folha avaliam que as duas novas siglas patrocinadas por eles se enquadram na nova legislação, sancionada no mês passado, que dificulta a criação e fusão de partidos.
Tanto o grupo político de Marina quanto o de Kassab pediram o registro das legendas antes de a lei entrar em vigor. A avaliação de pelo menos dois atuais ministros e outros dois ex-ministros do TSE, porém, é de que apresentar o pedido não basta. Seria preciso que eles já estivessem aprovados pela Justiça Eleitoral.
A nova lei exige que, para registro de novos partidos, só sejam aceitos apoiamentos de eleitores não filiados a outra legenda. Para uma sigla ser reconhecida, são necessárias 485 mil assinaturas. Marina Silva tenta formar desde 2013 a Rede Sustentabilidade. Naquele ano, o TSE negou registro porque 32 mil assinaturas foram invalidadas. Agora, o grupo quer entregar, até o fim do mês, 80 mil apoiamentos à Justiça. A Rede diz que não será atingida pela lei e espera reaproveitar 450 mil assinaturas reconhecidas há mais de um ano.
O processo de recriação do Partido Liberal, patrocinado por Kassab, também corre risco. Aliados do ministro entraram com o pedido de registro no TSE um dia antes de Dilma sancionar a nova lei. Foram apresentadas 167 mil assinaturas. O grupo diz que outros 484 mil apoiamentos estão em processo de certificação em cartórios.


LULA DIZ QUE FOI ' INGENUIDADE " DE DILMA QUER INTERMEDIAR SOZINHA NOMEAÇÃO DE HENRIQUE ALVES



lula henrique
O grupo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pressiona Dilma Rousseff a fechar, até a próxima semana, a reformulação de seu ministério para pôr fim à guerra entre governo e PMDB. Segundo a Folha de S. Paulo, a presidente deveria entregar imediatamente a articulação política a um peemedebista para envolver o partido de seu vice, Michel Temer, no comando das negociações do ajuste fiscal.
São citados dois candidatos ao posto, hoje nas mãos do ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais): o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), peemedebista gaúcho. Lulistas avaliam que Dilma errou ao acertar a nomeação de Henrique Eduardo Alves para o Ministério do Turismo sem definir a situação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fiador do atual titular da pasta, o alagoano Vinicius Lages.
Um interlocutor de Lula classificou de “ingenuidade” do Planalto a orientação de que cabia ao PMDB se acertar internamente para ela nomear Alves para o Turismo. Segundo assessores presidenciais, mudar o destino de Alves poderia ser a solução, nomeando-o para o comando da articulação política.Fonte:Robson Pires

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