A
crise econômica está tendo forte impacto sobre as contas das unidades
da Federação. Com a arrecadação reduzida e atrelados a acordos de
reajustes salariais, 13 estados e o Distrito Federal estão estourando os
limites da Lei de Responsabilidade Fiscal para as despesas com o
funcionalismo local, segundo levantamento feito pela Agência Brasil com
base em relatórios enviados pelos governos estaduais ao Tesouro
Nacional.
A situação está mais crítica em Alagoas, no Distrito Federal, em Mato
Grosso, na Paraíba, em Pernambuco, no Rio Grande do Norte e no
Tocantins, que ultrapassaram o limite máximo de 49% da receita corrente
líquida (RCL) nos gastos com o funcionalismo público até agosto, último
dado disponível. Sete estados – Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pará, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe – ultrapassaram o limite
prudencial, 46,55% da RCL, e já sofrem algumas sanções.
DILMA ACHA QUE AINDA RECUPERA APOIO POPULAR
Embora
cautelosos em tratar oficialmente das manifestações deste domingo,
ministros do governo Dilma Rousseff avaliaram que o fato de elas terem
sido menores que as realizadas anteriormente sinaliza que existe espaço
para “disputar” a opinião pública e defender que não há respaldo
jurídico para o impedimento da presidente da República. Em meio à
gravidade da crise atual, os ministros evitaram festejar e avaliaram que
a sociedade “ainda não abraçou” o impeachment, mas que isso não
significa que a situação não mudará.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho
Silva, preferiu não fazer um balanço sobre os protestos deste domingo.
Para ele, são manifestações que estão dentro da normalidade de um país
democrático.
— As manifestações são normais em um regime democrático. Tudo dentro
da normalidade em um país democrático, que respeita a legalidade, que
respeita as instituições, um Brasil que estamos construindo com muita
dedicação democrática — afirmou Edinho.
TUCANOS ADMITEM PARTICIPAR DO GOVERNO DE TEMER
Após discursar pela primeira vez em um ato pró-impeachment, líderes
do PSDB de São Paulo admitiram neste domingo (13) participação num
eventual governo de Michel Temer. O senador José Serra (SP) –que
discursou ao pé do trio elétrico do movimento Vem Pra Rua– disse que “se
houver um novo governo, vai ter entendimento com base no programa, com
base no que se pretende fazer no Brasil”.
O senador Aloysio Nunes Ferreira foi na mesma linha. Segundo ele,
existe “uma predisposição” do PSDB de participar do governo de
Temer. “Se apoiamos o impeachment, temos a predisposição de apoiar o
governo”, disse.
Aloysio Nunes ressaltou que tudo dependerá das condições ofertadas
por Temer. “Ele vai romper com o método PT, vai ser esse
presidencialismo de coalizão avacalhado? Ou vai romper com isso? Vai
depender dessa resposta. Dependendo das condições e do programa, podemos
participar”.
SEGUNDA PARCELA DO DÉCIMO TERCEIRO SERÁ PAGA HOJE
O
Governo do Estado começara a pagar nesta segunda-feira (14) a segunda
parcela do 13º salário dos servidores públicos estaduais. O pagamento
equivale a 60% do benefício. A primeira parcela, referente a 40% do
décimo, foi paga em 19 de junho.
Hoje será creditado o pagamento para os aposentados e pensionistas.
Já os servidores ativos receberão na sexta-feira (18). O pagamento da
segunda parcela do décimo terceiro dos servidores representa um
incremento de R$ 215 milhões na economia do Rio Grande do Norte.FONTE:ROBSON PIRES
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