O
dólar oscilou constantemente em 2015 e bateu recordes, reagindo às
incertezas políticas e econômicas do país e à conjuntura internacional A
moeda iniciou o ano perto dos R$ 2,70. Em março, já havia ultrapassado
R$ 3 e, em junho, operou acima dos R$ 3,10.
No dia 22 de setembro, o dólar fechou acima dos R$ 4 pela primeira
vez na história. No dia 24 do mesmo mês, chegou a R$ 4,24, outra máxima
histórica, e depois recuou, encerrando o pregão a R$ 3,9914. Em
dezembro, a moeda seguiu em alta e superou R$ 3,90 em alguns pregões.
MINISTRO DO TURISMO GARANTE O ADIAMENTO DO PRAZO PARA RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS RURAIS
Os produtores rurais do Nordeste ganharam novo fôlego para conseguir
renegociar suas dúvidas junto aos bancos públicos. O ministro Henrique
Eduardo Alves conseguiu negociar, junto ao Ministério da Fazenda, o
adiamento dos compromissos dos agricultores e produtores para o dia 31
de dezembro de 2016. A Medida Provisória 707 foi publicada nesta
quinta-feira (31), no Diário Oficial da União.
Henrique Alves foi procurado no início do mês por uma comitiva de
produtores, liderada pelo presidente das Federação da Agricultura do Rio
Grande do Norte (Faern), José Vieira, em busca de apoio político do
ministro para renegociação das dívidas – estimadas em R$ 20 bilhões. O
grupo apresentou ao ministro um documento sobre a situação da Seca do
Nordeste. Deste 2011, mais de mil municípios decretaram estado de
emergência ou de calamidade pública por falta de alimentos e pasto para
os rebanhos e de água também para o consumo humano. A estimativa é de
que mais de 7 milhões de cabeças de gado morreram por conta da estiagem.
Após a reunião com os agricultores, o ministro do Turismo se reuniu
com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e com o então ministro da
Fazenda, Joaquim Levy e explicou que, sem a prorrogação do prazo não
haveria condições de pagamento das dívidas atuais. De acordo com
Henrique Eduardo Alves, naquele momento era “melhor uma solução
negociada, com o adiamento da dívida, do que não receber nada, pois a
situação no campo é muito mais grave do que qualquer outra crise atual
da economia brasileira”.FONTE:G1
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