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Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou hoje (15)
pedido de liberdade ao presidente da empreiteira Odebrecht, Marcelo
Odebrecht, preso em junho na Operação Lava Jato. Por quatro votos a um,
os ministros entenderam que Marcelo deve continuar preso, por sua
posição de liderança no esquema de desvios da Petrobras.
Seguindo voto do relator, ministro Jorge Mussi, o colegiado concluiu
que não há ilegalidade no decreto de prisão assinado pelo juiz federal
Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Para o relator, apesar do
fim da investigação sobre a conduta de Marcelo, a prisão deve ser
mantida para preservar a ordem pública, sob o risco de Odebrecht voltar a
praticar os crimes.
SENADOR AGRIPINO AMEAÇA OBSTRUIR PAUTA DO SENADO EM DEFESA DOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS
Durante a Ordem do Dia da sessão plenária do Senado nesta terça-feira
(15), o presidente do Democratas José Agripino ameaçou se reunir com os
líderes de oposição para obstruir a pauta de votações da Casa se o
presidente do Senado, Renan Calheiros, não interceder junto ao governo
federal para resolver o problema dos pequenos produtores rurais do país.
Os produtores pedem a prorrogação de dívidas que não conseguiram ser
quitadas em decorrência da intensa estiagem que acometeu a região
Nordeste nos últimos meses.
“Há cinco anos, os produtores padecem debaixo de seca forte, não
conseguem produzir nada, não tem renda de coisa nenhuma e vivem sob a
pressão de um oficial de justiça na porta de casa cobrando uma conta que
eles não podem pagar agora”, ressaltou Agripino.
O apelo do senador potiguar é para que Calheiros consiga, por meio do
Executivo, incluir na pauta da próxima reunião do Conselho Monetário
Nacional (CNM) a prorrogação, por pelo menos um ano, das dívidas dos
produtores até que se encontre uma alternativa para solucionar
definitivamente o impasse. O Conselho Monetário Nacional se reúne na
próxima quinta-feira (17) pela última vez em 2015.
O presidente do DEM destacou ainda que esse assunto já foi abordado
com a ministra da Agricultura Kátia Abreu (PMDB) e com o ministro da
Fazenda Joaquim Levy. E que ambos foram sensíveis ao pleito. “É uma
insensatez e até perversidade não se resolver isso em caráter de
urgência”, concluiu. Em pronunciamento, Renan Calheiros garantiu que vai
entrar em contato, o mais breve possível, com representantes do governo
federal para prorrogar a vigência dessas dívidas.Fonte:Robson Pires
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