Seguindo voto do relator, ministro Jorge Mussi, o colegiado concluiu
que não há ilegalidade no decreto de prisão assinado pelo juiz federal
Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Para o relator, apesar do
fim da investigação sobre a conduta de Marcelo, a prisão deve ser
mantida para preservar a ordem pública, sob o risco de Odebrecht voltar a
praticar os crimes.
SENADOR AGRIPINO AMEAÇA OBSTRUIR PAUTA DO SENADO EM DEFESA DOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS
Durante a Ordem do Dia da sessão plenária do Senado nesta terça-feira
(15), o presidente do Democratas José Agripino ameaçou se reunir com os
líderes de oposição para obstruir a pauta de votações da Casa se o
presidente do Senado, Renan Calheiros, não interceder junto ao governo
federal para resolver o problema dos pequenos produtores rurais do país.
Os produtores pedem a prorrogação de dívidas que não conseguiram ser
quitadas em decorrência da intensa estiagem que acometeu a região
Nordeste nos últimos meses.
“Há cinco anos, os produtores padecem debaixo de seca forte, não
conseguem produzir nada, não tem renda de coisa nenhuma e vivem sob a
pressão de um oficial de justiça na porta de casa cobrando uma conta que
eles não podem pagar agora”, ressaltou Agripino.
O apelo do senador potiguar é para que Calheiros consiga, por meio do
Executivo, incluir na pauta da próxima reunião do Conselho Monetário
Nacional (CNM) a prorrogação, por pelo menos um ano, das dívidas dos
produtores até que se encontre uma alternativa para solucionar
definitivamente o impasse. O Conselho Monetário Nacional se reúne na
próxima quinta-feira (17) pela última vez em 2015.
O presidente do DEM destacou ainda que esse assunto já foi abordado
com a ministra da Agricultura Kátia Abreu (PMDB) e com o ministro da
Fazenda Joaquim Levy. E que ambos foram sensíveis ao pleito. “É uma
insensatez e até perversidade não se resolver isso em caráter de
urgência”, concluiu. Em pronunciamento, Renan Calheiros garantiu que vai
entrar em contato, o mais breve possível, com representantes do governo
federal para prorrogar a vigência dessas dívidas.Fonte:Robson Pires
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