Presidente da Câmara
Federal, Henrique Alves (PMDB) tem um nome próprio para ser candidato a
governador, no próximo ano. Não esconde que o ex-senador Fernando
Bezerra (PMDB) é o cara.
- Pela sua história como ministro (duas
vezes), líder empresarial, empresário de sucesso e competente, senador,
Fernando é um nome capaz de governar o Rio Grande do Norte numa fase de
dificuldades.
Mesmo assim, Henrique evita a
personalização de candidatura como fórmula para exumar o estado e
colocá-lo no rumo do desenvolvimento humano e crescimento econômico.
“Precisamos discutir um projeto, ideias, chamando todos à discussão,
unindo quem tenha o mesmo interesse, mostrando que podemos trabalhar
juntos”, advoga.
Henrique Alves, em entrevista exclusiva (veja outras postagens abaixo), reitera que ele e o
senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) não são e não serão candidatos,
“por diferentes razões”. Afirma que são decisões tomadas. Tipo “prego
batido, ponta virada” (aspas do editor desta página).
Pensar grande
- O Rio Grande do Norte perdeu muito
espaço e não é de hoje, mas isso ocorre há décadas, para Bahia, Ceará e
Pernambuco. Não procuramos um salvador da pátria; não existe mais um
Aluízio Alves (ex-governador e pai do entrevistado), uma pessoa
diferenciada. O caminho é nos unirmos, provarmos em Brasília que sabemos
trabalhar unidos, deixando de lado diferenças – discursa.
Para Henrique, “é preciso pensar grande,
construir uma nova força, uma nova hora para o Rio Grande do Norte”.
Nessa tarefa, ter um governador com as credenciais de Fernando Bezerra
será muito importante. “Eu sei do meu papel, vou tentar preservá-lo. Da
mesma forma, Garibaldi. Podemos ajudar mais”, argumenta.
Por isso, diz, que “continuamos conversando”.
- Com o PT, o PSB de Wilma de Faria, Robinson Faria (PSD)…?
- Estamos conversando, estamos aberto, mas devagarzinho – diz, lentamente, o entrevistado.
Sem radicalismo ou “imposições”, assevera.
“O PMDB entende que chegou sua vez, até
por sua representatividade, importância e quadros, de apontar um
candidato a governador”, comenta Henrique. Porém, entende, que o estado
não espera apenas um bom nome. Aguarda um projeto que o habilite a
patamares alcançados por estados federados vizinhos.
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