O
ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou
hoje (11) a transferência do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) da
carceragem da Polícia Federal (PF) em Brasília para o quartel da Polícia
Militar dos Distrito Federal. O pedido foi feito pela defesa do
senador.
Delcídio ocupa uma cela na Superintendência da PF desde o dia 25 de
novembro, quando foi preso por determinação do ministro Zavascki. No
quartel, o senador ficará preso em uma sala especial. Por ter mandato
parlamentar, ele não pode ocupar uma vaga em presídio comum,
Na segunda-feira (7), Delcídio do Amaral foi denunciado pelo crime de
impedir e embaraçar a investigação da Operação Lava Jato. A
Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que o senador tentou
dissuadir Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras,
de aceitar o acordo de colaboração com o Ministério Público Federal
(MPF), ou, caso isso acontecesse, evitasse delatar Cerveró e, também
André Esteves, ex-controlador do banco BTG Pactual.
PSDB RESPONDE A DILMA E DIZ QUE NÃO É ÚNICO RESPONSÁVEL POR IMPEACHMENT
Em nota divulgada hoje (11), o PSDB respondeu à
presidenta Dilma Rousseff, afirmando que ela está equivocada ao
responsabilizar os tucanos pelo processo de impeachment em discussão na
Câmara dos Deputados. “A presidente da República equivoca-se mais uma
vez ao transferir ao PSDB a responsabilidade exclusiva sobre o processo
de impeachment. Na base do impeachment não está um partido político, mas
a voz de milhões de brasileiros”, acrescentou o documento.
Na nota, a direção do partido afirma que o pedido de impeachment da
presidenta, aceito semana passada pelo presidente da Câmara, deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “tem fundamento”. “Ao contrário do que o PT fez
no passado, ao propor o impeachment dos ex-presidentes Itamar Franco e
Fernando Henrique Cardoso, agora, o pedido em discussão na Câmara dos
Deputados tem fundamento.”
MINISTRO FACHIN NEGA PEDIDO DE CUNHA E MANTÉM SUSPENSÃO DO PROCESSO DE IMPEACMENT
O
ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta
sexta-feira (11) pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), para que o processo de impeachment da presidenta Dilma
Rousseff volte a tramitar. Com a decisão, o ministro reafirmou que a
Corte vai julgar na próxima quarta-feira (16) a legalidade da Lei
1079/50, que define as regras do procedimento de impeachment.
Na decisão, Fachin explicou que a suspensão de sua liminar é
desnecessária, pois o plenário vai julgar se referenda a decisão na
próxima semana. Fachin também admitiu o PT, o PSDB e o DEM no processo.
Desta forma, esses partidos também poderão se manifestar sobre a
legalidade da norma.FONTE:ROBSON PIRES
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