Há nove anos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
deu início ao Programa de Identificação Biométrica do Eleitor
brasileiro. A intenção da Justiça Eleitoral era lançar mão mais uma vez
da tecnologia para proporcionar ainda mais segurança às eleições do
país, desta vez no que se refere à identificação do eleitor, pois a
medida evitaria que uma pessoa se passe por outra no momento da votação.
Em 2008, pouco mais de 40 mil eleitores experimentaram a novidade, que
hoje já alcança mais de 50 milhões de cidadãos.
Desde as Eleições Municipais de 2000, todos os brasileiros escolhem
os seus representantes utilizando a urna eletrônica. No entanto, naquela
época, verificou-se que em um procedimento eleitoral ainda havia a
intervenção humana: na identificação do eleitor. Isso porque nesse
momento o mesário recebe os documentos do votante, verifica os seus
dados, digita o número na urna eletrônica, e, se aquele título fizer
parte daquela seção e o eleitor não tiver votado ainda, a urna é
liberada pelo mesário para que o eleitor vote.
FONTE: ROBSON PIRES
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