Um
dia após prestar o primeiro depoimento como réu da Lava Jato, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou o palanque de uma
manifestação organizada por centrais sindicais nesta quarta-feira (15)
para criticar o governo Temer e “dar a largada” para uma eventual
candidatura à Presidência da República.
Em seu discurso diante de milhares de manifestantes contra a reforma
da Previdência, na avenida Paulista, Lula afirmou que quer “o direito de
voltar a ser respeitado com dignidade” e que “o povo só vai parar [de
protestar] quando eleger um governo democrático de
direito”. Manifestantes na primeira fila em frente ao carro de som
responderam: “É você”.
O ex-presidente também afirmou que está cada vez mais claro que um
golpe foi dado, não só contra a ex-presidente Dilma Rousseff, mas contra
as conquistas sociais do povo, tentando “enfiar goela abaixo do povo
brasileiro uma reforma que vai impedir a aposentadoria de milhões”.
Para finalizar seu discurso, Lula criticou o presidente Michel Temer:
“O Temer deveria ser presidente de uma empresa, para vender o que ele
produzisse e não vender os bens do povo brasileiro. Esse país era
respeitado no exterior e hoje temos um presidente que não tem coragem de
ir nem na Bolívia.”
MANIFESTAÇÃO NO RIO CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA TEM PRINCÍPIO DE CONFRONTO
A
manifestação de trabalhadores e movimentos sociais teve um princípio de
confronto entre mascarados e a guarda municipal na tarde desta
quarta-feira (15), com bombas de gás e rojões.
Milhares de manifestantes tomam na tarde desta quarta-feira (15) as
três faixas da avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, e
caminham rumo a Central do Brasil em protesto contra as reformas
trabalhista e Previdenciária. Há bandeiras da CTB, Força
Sindical, Conlutas, CUT e bandeiras do PSTU e PCB, além de professores,
estudantes e trabalhadores não ligados a nenhum sindicato.
Os manifestantes gritam palavras de ordem contra o presidente Michel
Temer e as reformas. De acordo com a organização, 100 mil pessoas
participam do ato.
A PM informou que tem por política não divulgar o número de pessoas em protestos.
Avenida Paulista(foto abaixo) está tomada pelos manifestantes.
BLOG: O PRIMO
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