O
presidente do Tribunal de Justiça do RN, desembargador Expedito
Ferreira ao dizer que não vai devolver um centavo ao Poder Executivo,
que seriam destinados para Saúde e Segurança do RN mostrou que não está
nem um pouco afinado com o governador Robinson Faria.
Segundo o presidente, os R$ 570 milhões que estão nos cofres do TJRN
serão investidos na modernização da justiça potiguar na construção da
nova sede do TJ, de fóruns no interior e melhoria do setor de
informatica. O setor de informatica do TJRN, criticado por juízes,
advogados, serventuários e jurisdicionados é chefiado pelo genro do
desembargador Amauri Moura.
O presidente Expedito disse que vai comprar 1.500 computadores.
O ex-presidente Claudio Santos tinha destinado R$ 100 milhões para
ajudar o governo do estado custear o abastecimento de hospitais, pagar
cirurgias e financiar operações policiais. Até um convênio celebrado no
ano passado no valor de R$ 3 milhões para pagamento de diárias
operacionais e combustíveis para viaturas da PM deverá ser cancelado.
A esposa do presidente do TJ é prefeita no município de Alexandria e
filiada ao PSD, partido controlado no RN pelo governador Robinson Faria.
Comenta-se que um filho do desembargador Expedito poderá ser candidato a
deputado estadual na próxima eleição.
Já tem gente no governo com saudade de Claudio Santos.
NÃO SOBRA NINGUÉM
Estadão Conteúdo
Segundo Dilma, as delações da Odebrecht mudam o cenário político.
“Duvido que vão continuar chamando o PT de corrupto. Sabe por quê?
Porque não sobra ninguém nos outros.”
O PSDB moveu ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a chapa
Dilma-Temer sob a acusação de abuso de poder econômico e político.
Marcelo Odebrecht, em depoimento ao TSE, afirmou que a presidente
cassada tinha conhecimento de caixa 2 na campanha.
EM GENEBRA, DILMA NEGA TER RECEBIDO PROPINAS EM CAMPANHA
A ex-presidente Dilma Rousseff negou ontem, sábado, de forma
categórica, ter recebido propinas da Odebrecht ou qualquer outra empresa
em suas campanhas presidenciais.
Durante meses, diretores de importantes empresas
brasileiras, especialmente da Odebrecht, confessaram ter pagado propinas
de mais de R$ 100 milhões para financiar a campanha da ex-presidente.
Dilma questionou as denúncias dos executivos da
Odebrecht e considerou que eles estão se beneficiando do sistema de
delações premiadas, o que faz o processo se tornar viciado e duvidoso.
“Eu sou uma pessoa que precisa ver as provas. Se alguém
acusa outra pessoa de algo, é preciso estar baseado em provas e não em
declarações”, afirmou a petista, que revelou que não irá se candidatar a
nenhum cargo no futuro.
“Eu fiz política dos 15 aos 60 anos sem ocupar nenhum cargo eleito. Sempre fui militante e seguirei sendo no futuro”, completou.
No entanto, Dilma pediu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer ser candidato nas eleições de 2018.
“Apesar de tudo que fizeram contra ele, ele é o primeiro
nas pesquisas. É fundamental que Lula seja candidato. É necessário
recuperar a democracia nesse país”, indicou Dilma.
A ex-presidente participou hoje do Fórum Internacional
sobre Direitos Humanos de Genebra, onde fez discurso sobre os programas
sociais e a redução da pobreza nos anos em que ela foi ministra dos dois
governos de Lula e durante seu período na presidência. BLOG: O PRIMO
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