Envolvidos
em batalhas para preservar o mandato, a presidente Dilma Rousseff, o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ex-líder do governo
no Senado Delcídio do Amaral (sem partido-MS) serão pressionados pelo
calendário nesta semana. Com o apoio da oposição, o peemedebista vai
acelerar a análise do processo de impeachment da petista, convocando
sessões para dias em que, tradicionalmente, os deputados não votam.
Cunha já convocou o plenário para sessão extraordinária nesta segunda
(21). O objetivo é encurtar o prazo de dez sessões que Dilma tem para
apresentar sua defesa na comissão especial do impeachment. A contagem
começou a última sexta-feira (18), com a presença de 62 deputados em
plenário. Os oposicionistas decidiram se revezar para garantir o quórum
mínimo de 51 parlamentares para a abertura da sessão. Dois aliados de
Cunha estão no comando da comissão do impeachment, o deputado Rogério
Rosso (PSD-DF), eleito presidente, e Jovair Arantes (PTB-GO), o relator.
SETENTA DEPUTADOS TROCARAM DE PARTIDOS EM 30 DIAS
Após 30 dias de janela partidária, pelo menos 70
deputados federais mudaram de legenda, demonstra levantamento feito pelo
Congresso em Foco. Além de causar dúvidas quanto ao apego ideológico de
muitos parlamentares em relação a partidos, o rearranjo alterou o peso
das bancadas na Câmara.
Exemplo disso é o Partido Republicano, principal favorecido pelo
troca-troca partidário. Eleito com 34 parlamentares, o PR hoje soma 40
representantes e se estabelece como a quarta maior bancada da Casa,
lugar que era ocupado pelo PSD logo após as últimas eleições.FONTE:ROBSON PIRES
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