O
Supremo Tribunal Federal (STF) decide hoje (31) se o juiz Sérgio Moro,
responsável pela investigação da Operação Lava Jato na primeira
instância da Justiça Federal, continuará na condução dos inquéritos
contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Corte vai decidir se referenda decisão proferida na semana passada
pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo. O
ministro suspendeu as investigações que envolvem Lula, por entender que
cabe à Corte analisar se o ex-presidente tem foro privilegiado e deve
ser processado pelo tribunal.
A polêmica sobre a nomeação de Lula para ocupar o cargo de ministro
da Casa Civil do governo Dilma não deverá ser decidida pelos ministros,
porque o processo no qual a posse foi suspensa está sob a relatoria do
ministro Gilmar Mendes e não está pautado.
Na decisão, que atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU),
Teori suspendeu, com base em jurisprudência da Corte, a divulgação das
interceptações envolvendo a Presidência da República e fixou prazo de
dez dias para que Sérgio Moro preste informações sobre a divulgação dos
áudios do diálogo entre a presidenta Dilma Rousseff e Lula, tornados
públicos após decisão do juiz.FONTE:ROBSON PIRE
QUEM TIVER VOTO, FICA; QUEM NÃO TIVER, RUA
Os seis ministros do PMDB mandaram um recado à cúpula do partido: ficam nos cargos e não vão aceitar retaliações.
Diz um ministro do PMDB:
– Quando oficialmente o PMDB apoiava o governo e muitos votavam
contra o governo, não havia sanção. Por que agora deve haver? Essa turma
que quer tirar o apoio ao governo sequer votou no Temer para vice. O
candidato deles era o Aécio.
A questão, no entanto, não é os ministros não quererem largar o osso.
O que importa a Dilma neste momento não são eles — mas os votos peemedebistas que podem trazer.
Quem tiver votos, fica; quem não os tiver, rua. Isso é o que definirá quem fica e quem sai.
Por Lauro Jardim
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