Não utilizem o expediente do “discurso de retrovisor”.
Tragam propostas concretas para “tocar Caicó para frente”.
Ninguém é mais tão besta não!
PMDB ARRASTA PRESIDENTE DILMA PARA O FUNDO DO POÇO
Esta
e as três próximas semanas serão decisivas para o desfecho da maior
crise dos últimos 50 anos. Até aqui, tudo conspira a favor do
impeachment de Dilma, a começar pela opinião pública. Segundo o
instituto Datafolha, 70% dos eleitores gostariam que a presidente fosse
destituída do cargo.
Amanhã, para complicar a sua situação de debilidade e fragilidade no
Congresso, onde, na Comissão Especial do Impeachment, só tem 25 dos 65
votos, o PMDB anuncia seu desembarque do Governo. Isso, na verdade, será
o começo do fim. Afinal, Dilma precisa reunir pelo menos 172 votos
entre os 513 deputados para barrar o impeachment.
DONA DE AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO LIGADA AO PT FECHA DELAÇÃO
Uma nova delação vai deixar o Palácio do Planalto em
alerta. A publicitária Danielle Fonteles, dona da agência de
comunicação Pepper Interativa, fechou colaboração premiada com a
Procuradoria-Geral da República na Operação Acrônimo, que apura suspeita
de um esquema de desvio de dinheiro público para campanhas políticas do
PT.
A empresa, que produz conteúdo para a internet, começou a trabalhar
para o partido em 2010 e cresceu na esteira da campanha que elegeu Dilma
Rousseff. Segundo pessoas próximas à investigação disseram à Folha,
Danielle acertou com os investigadores implicar o governador Fernando
Pimentel (PT-MG) e Benedito Rodrigues Oliveira Neto, o Bené, empresário e
amigo do petista. Os dois já estão sendo investigados.
PRESIDENTE DILMA USA CARGOS PARA ATRAIR ALIADOS DA BASE
Diante da certeza de um desembarque do PMDB, o
governo Dilma vai oferecer a partidos como PP, PR e PSD cargos hoje em
poder dos peemedebistas e a promessa de terem um papel de
“protagonistas” caso a petista sobreviva ao impeachment. Nas contas de
assessores da presidente Dilma, quase 500 cargos podem entrar nas
negociações se todos os peemedebistas decidirem seguir a decisão do
diretório nacional do PMDB, na terça-feira (29), quando deve ser
oficializado o rompimento.
Segundo apurou a Folha de S.Paulo, além destas três legendas, o
governo vai fazer uma ofensiva de última hora sobre partidos menores e
deputados individualmente, numa tática de operar no “varejão”, para
tentar garantir os 171 votos necessários para barrar o impeachment no
plenário da Câmara dos Deputados.
CHEFES MILITARES JÁ SE ENTENDEM COM OPOSIÇÃO
Deu no Cláudio Humberto:
Um dos sinais reveladores do declínio da presidente Dilma no poder
tem sido a aproximação dos chamados setores “de Estado” com a oposição.
Representantes do Itamaraty, inconformados com a nova condição
brasileira de “anão diplomático”, e a significativa interlocução com
chefes militares, em geral muito discretos. Todos se mostram
preocupados, mas concordam em um ponto: o governo Dilma acabou.
DILMA JOGA ÚLTIMA CARTA CONTRA O IMPEACHMENT
A presidente Dilma Rousseff
começa a semana tentando fazer o último movimento para evitar o seu
impeachment. A avaliação é que o desembarque do PMDB, dado como certo,
estimulará outros partidos da base, como PP, PR, PTB e PSD, a seguir o
mesmo caminho.
A contabilidade realista feita pela coordenação política do Governo
acendeu o alerta: o Planalto hoje conta com apenas 130 votos seguros
para barrar o impeachment – número muito distante do mínimo de 171 votos
necessários na Câmara dos Deputados.
VICE- PRESIDENTE TENTA CONCENSO NO PMDB
O
vice-presidente Michel Temer desembarca em Brasília, hoje, para tentar
criar um consenso no partido pelo desembarque do governo Dilma. Vai
trabalhar pessoalmente para tentar demover as últimas ideias de
resistência dentro do PMDB.
A constatação do núcleo mais próximo de Temer é que, depois que o
PMDB do Rio de Janeiro oficializou a saída do governo, ficou possível
tentar buscar um resultado por aclamação na reunião do diretório
nacional, amanhã. A avaliação dos aliados mais próximos de Temer é que é
fundamental dar uma prova de unidade neste momento, com a sinalização
de capacidade política de um eventual futuro governo de Temer.FONTE;ROBSON PIRES
Nenhum comentário:
Postar um comentário