O ex-ministro do Turismo Henrique Alves queria continuar no cargo,
mas, foi chamado ao Palácio do Planalto. Indagado se teria o controle
dos votos do senador Garibaldi Alves e do deputado Walter Alves contra a
abertura do impeachment, Henrique respondeu que não. O Planalto já
tinha conhecimento disso e sabia até que Garibaldi Alves tinha colocado o
boneco ‘pixuleco’ no colo e se deixado fotografar numa manifestação.
Diante disso, Henrique Alves foi convidado a deixar o ministério,
como ele já estava com a carta solicitando exoneração pronta, só fez
preencher a data do dia 28 que estava em branco e pegou o beco.
O Ministério será negociado com um grupo de 10 deputados que votarão
contra abertura do processo de impeachment da presidente Dilma.
Confira a data preenchida manuscritamente:
Em São PauloA
ex-ministra Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, disse na madrugada
desta terça-feira (29), durante entrevista ao apresentador Jô Soares, no
“Programa do Jô”, da TV Globo, que o processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff, se aprovado, cumpriria uma “formalidade”, mas
não sua “finalidade”.
Se o vice-presidente Michel
Temer (PMDB) assumisse, segundo ela, ocorreria um “bololô”. A expressão
foi usada antes pelo apresentador, para se referir à possibilidade de
afastamento da presidente e do vice, que provocaria, segundo ele, uma
confusão ainda maior que o impeachment. Para Marina, no entanto, Dilma e
Temer têm responsabilidades equivalentes pela atual crise. “Os dois
partidos (PT e PMDB) estão implicados igualmente”, afirmou Marina.
A ex-ministra voltou a defender que a melhor saída para a crise seria
a impugnação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), o que provocaria novas eleições se ocorresse ainda em 2016.
Jô tratou a entrevistada como candidata e perguntou se ela já teria escolhido nomes para o Ministério.
Marina negou que já tenha tomado qualquer decisão. “Não é uma mentira
branca nem mentira negra ou preta”, disse a ex-ministra, rejeitando a
insinuação de que ela estaria escondendo suas pretensões. “É a mais
profunda verdade e pago um preço muito alto quando digo que não sei se
serei candidata. Meu objetivo de vida não é ser presidente, é ver o
Brasil melhor”, afirmou.
A líder da Rede Sustentabilidade afirmou que pensa na possibilidade
de concorrer ao Planalto, mas que não quer “instrumentalizar” a crise.
“O mais importante é dar contribuição genuína. (…) Não fico ligada em
pesquisa de opinião. É um registro de um momento. E é um momento muito
delicado da vida do nosso país, com inflação, desemprego, juros altos e
descrença nas lideranças políticas”, afirmou a ex-ministra.
Marina foi candidata a presidente em 2010, pelo PV, e em 2014, pelo
PSB – na vaga herdada de Eduardo Campos, morto em desastre aéreo durante
a campanha.
DUAS CABEÇAS: PMDB DE MINAS GERAIS QUER ROMPER COM DILMA, MAS CONTINUAR NO GOVERNO PETISTA MINEIRO
DA FOLHA DE SÃO PAULO
O PMDB de Minas Gerais decidiu, nesta segunda-feira (28), romper com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Quase por unanimidade (com apenas um voto contra), o diretório
regional do partido decidiu que, na reunião nacional que acontecerá na
terça (29), os filiados votem pelo afastamento em relação ao governo
federal.
Contudo, ainda não há decisão sobre rompimento com o governo do
Estado, Fernando Pimentel (PT). O vice-governador, Antônio Andrade, é
presidente do diretório mineiro.
Na Assembleia Legislativa, o PMDB é a maior bancada, com 13 deputados
estaduais (17% do total). O partido ainda tem cinco secretarias
estaduais: Agricultura, Cultura, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional
e Desenvolvimento Econômico.
BLOG:O PRIMO
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