Presidente da Câmara é suspeito de receber R$ 52 mi; ele não quis comentar.
PGR também pediu apuração de doação feita a Henrique Eduardo Alves.
A suspeita é de que o parlamentar tenha solicitado e recebido propina
do consórcio formado por Odebrecht, OAS e Carioca Christiani Nielsen
Engenharia – que atuava na obra do Porto Maravilha – no montante de
cerca de R$ 52 milhões.
De acordo com a assessoria de imprensa de Eduardo Cunha, o presidente
da Câmara ainda não foi informado do pedido do Ministério Público
Federal e por isso, não vai comentar. A OAS e a Odebrecht também
informaram que não vão comentar porque não foram notificadas.
Dentro do mesmo inquérito, o procurador também quer apurar doações
intermediadas por Eduardo Cunha feitas supostamente ao ministro do
Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), quando ele concorreu ao cargo
de governador do Rio Grande do Norte, em 2014.
Segundo os delatores da Carioca, Cunha teria pedido doação para sua
campanha para deputado federal, mas, diante da impossibilidade
apresentada pela empresa, o agora presidente da Câmara solicitou doação
para Henrique Alves. A empresa teria repassado R$ 300 mil para a
campanha de Henrique Alves de 2014 ao governo do Rio Grande do Norte,
segundo os delatores.BLOG: O PRIMO
Nenhum comentário:
Postar um comentário