Deu no Cláudio Humberto:
Virou
motivo de piada, entre deputados e senadores, o papel de “articulador
político” que se espera do ex-presidente Lula na chefia da Casa Civil do
governo. Os políticos morrem de medo de grampos da Polícia Federal como
o diabo foge da cruz, por isso eles lembram a dificuldade de conversar
ao telefone com Lula: investigado por corrupção, certamente terá o
telefone grampeado por ordem da Justiça.
DEPUTADOS QUEREM RETIRAR STATUS DE MINISTRO DO CHEFE DO GABINETE DA PRESIDÊNCIA
O deputado Raul Jungmann (PPS),
apresentou emenda retirando o status de ministro do cargo de chefe do
Gabinete Pessoal do Presidente da República, que passou a ser ocupado
por Jaques Wagner (PT-BA). O político deixou a Casa Civil para dar lugar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT). A medida provisória foi encaminhada na quinta-feira ao Congresso.
Ao transformar o cargo de chefe do gabinete pessoal da presidente da
República em ministro-chefe, o objetivo, segundo Jungmann, foi dar foro
privilegiado “preventivo” a Wagner, citado em delações em escutas
telefônicas.
MINISTRO DO TURISMO, HENRIQUE ALVES PODE DEIXAR A PASTA O MAIS RÁPIDO
A coluna de Lauro Jardim, n’O Globo, destaca que o PMDB só deve entregar seus ministérios na terça-feira que vem, dia 29. Mas um ansioso Henrique Eduardo Alves pode se antecipar. Ao menos é o que ele conversou com interlocutores próximos nos últimos dias.
DILMA PODE MUDAR COMANDO DA POLÍCIA FEDERAL
O governo decidiu buscar um novo nome para assumir a diretoria-geral
da Polícia Federal em até 30 dias. O atual diretor, Leandro Daiello, no
cargo desde 2011, perdeu de vez a confiança do Planalto depois do
episódio da gravação telefônica, feita pela PF com autorização do juiz
Sergio Moro, do Paraná, entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e
a presidente Dilma Rousseff.
Segundo apurou o UOL, a missão do novo ministro da Justiça, Eugênio
Aragão, é encontrar nas próximas semanas um nome para apresentar a
Dilma. O ministro vai indicar o substituto, mas cabe à presidente nomear
de fato o comandante da PF. Pela legislação aprovada em 2014, o
diretor-geral da PF deve ser do quadro de delegados da instituição no
mais alto nível da carreira, chamado de “classe especial”.FONTE;ROBSON PIRES
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