A Associação Nacional dos Servidores do Ministério Público decidiu
por entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo
Tribunal Federal para pedir o fim do auxílio-moradia para todos os
membros do Ministério Público. A definição ocorreu no encontro nacional
das associações dos servidores, realizado em Fortaleza. O Rio Grande do
Norte foi representado pelo presidente do Sindicato dos Servidores do
MP-RN, Aldo Clemente.
“O fim do auxílio-moradia é mais uma postura adotada pela entidade
representativa dos servidores; uma ação em defesa da moralidade e da
transparência”, destacou Aldo. Ele ressaltou, inclusive, que uma
Consultoria de Orçamentos e Fiscalização Financeira da Câmara dos
Deputados emitiu nota técnica afirmando ser a MP 711/16, na qual Dilma
Rousseff (PT) busca assegurar mais de R$ 409 milhões para pagamento de
auxílio-moradia a magistrados e procuradores, inconstitucional.
ENTIDADE PRESIDIDA POR MINISTRA DECIDE APOIAR IMPEACHMENT DE DILMA
A
Confederação Nacional da Agricultura (CNA) divulgou nesta quarta-feira
(6) um comunicado em que anuncia formalmente apoio ao impeachment da
presidente Dilma Rousseff, cujo processo de impedimento terá andamento
na Comissão Especial na Câmara, com o relatório favorável do deputado
Jovair Arantes (PTB-GO). Segundo a CNA, que é presidida pela ministra da
Agricultura, Kátia Abreu (licenciada da função), o governo está
desconectado da realidade e a petista, “sem autoridade” para comandar o
país.
“O governo da presidente Dilma Rousseff dá seguidas mostras de não
reconhecer nem compreender a verdadeira natureza dos problemas que
afligem o País, nem revela disposição de enfrentá-los. Diante de tudo
isso fica cada vez mais claro que a presidente da República não tem mais
a autoridade política para liderar o processo de reformas nem a
capacidade de voltar a unir os brasileiros”, diz a entidade.
TCE VAI DIVULGAR EM AGOSTO A LISTA DE CONDENADOS
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) deverá enviar à
Justiça Eleitoral até 15 de agosto a lista atualizada dos gestores
públicos condenados em processos julgados naquela Corte, como determina a
chamada “Lei da Ficha Limpa”. A última atualização dos gestores
considerados inelegíveis ocorreu em janeiro de 2015, na qual constam os
nomes de mais de 1.200 pessoas condenadas pelo uso inadequado de
recursos públicos.
Desses gestores públicos, pelo menos 550 são vereadores e
ex-vereadores, enquanto 450 são prefeitos e ex-prefeitos. Também contam
da lista mais de 240 gestores que passaram por órgãos públicos,
autarquias, fundações e empresas públicas e de economia mista, além de
Secretarias de Estado.
Com atualização desde 2010, quando foi sancionada pelo então
presidente Lula, a lista dos políticos inelegíveis alcança, por exemplo,
44 gestores que passaram pela Secretaria Estadual do Trabalho,
Habitação e Ação Social (Sethas), outros 40 da Secretaria Estadual da
Agricultura e da Pecuária (Sape) 32 da Secretaria Estadual de Saúde
Pública (Sesap) e 34 da Secretaria Estadual de Educação e Cultura
(SEEC).
Tribuna do Norte
PMDB VAI EXPULSAR QUEM VOTAR CONTRA O IMPEACHMENT
O PMDB prepara a expulsão de todos os deputados que
votarem contra o impeachment ou faltarem à sessão que definirá o futuro
de Dilma Rousseff. O fechamento de questão, que será decidido pela
Executiva na próxima semana, é planejado como o último grande fato para
impulsionar a deposição. O estatuto permite que o partido obrigue seus
deputados a seguir uma posição se houver maioria na Executiva e nas
bancadas. A ala governista promete ao Planalto entregar 25 dos 67 votos.
Segundo revelou Coluna Painel, da Folha de S.Paulo,a estratégia ainda não é tratada abertamente pelos caciques.
A bancada do PMDB tem cerca de dez candidatos a prefeito, que não podem
perder a filiação de jeito nenhum, sob pena de não conseguirem concorrer
nas eleições de outubro. ()
DILMA USA GOVERNADORES PARA ACERTAR DEPUTADOS
Deu no Cláudio Humberto:
A presidente Dilma e seu quase-ministro Lula acionaram governadores
íntimos para o “serviço sujo” de fazer os deputados federais dos seus
estados se posicionarem contra o impeachment, na votação do dia 17. Os
governadores estão autorizados a utilizar a “moeda” que for exigida
pelos interlocutores, inclusive cargos. Dilma e Lula definiram essa
estratégia porque temem gravações de conversas e de telefonemas.FONTE:ROBSON PIRES
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