Deputados
do DEM pediram nesta quarta-feira ao procurador-chefe do Ministério
Público Federal no Distrito Federal, Marcus Marcelus Goulart, que apure a
suposta prática de infrações penais por parte do ministro da Secretaria
de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Edinho
Silva, e do diretor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Pedro
Henrique Varoni, por uso indevido do programa “A Voz do Brasil”.
De acordo com o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), e o
deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que assinam o documento, o programa está
sendo usado para “atacar o Congresso Nacional” e fazer a defesa da
presidenta Dilma Rousseff no processo de impeachment.
PP " GOVERNISTA ' FICARÁ COM MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO
O
Palácio do Planalto fechou nesta quarta-feira, 13, que entregará o
Ministério da Integração Nacional a um indicado da ala do PP que se
manteve fiel ao governo contra o impeachment da presidente Dilma
Rousseff. O novo ministro será o atual secretário nacional de Irrigação
da pasta, José Rodrigues Pinheiro Dória. Ele é ligado aos deputados Ronaldo Carleto e Roberto Brito, ambos do PP da Bahia.
PARTIDOS NANICOS TAMBÉM VÃO PULAR DO BARCO GOVERNAMENTAL
Os
chamados “partidos nanicos” da Câmara deverão anunciar nesta
quinta-feira, 14, apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com
33 deputados, o grupo é formado por Pros, PEN, PHS, PSL e PTN.
“Já temos garantidos de 25 votos a favor do afastamento da Dilma”,
afirmou a deputada Renata Abreu (PTN-SP) ao Estadão. Segundo a
parlamentar, o objetivo do grupo é conseguir 27 dos 33 votos.
O Palácio do Planalto contava com os votos do PTN, pois o líder da
bancada, Aluisio Mendes (MA), havia indicado recentemente o novo
presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). “O Aluisio continua
com o governo”, afirmou Renata Abreu.
PMDB AMEAÇA CANDIDATOS A PREFEITO QUE VOTAREM CONTRA IMPEACHMENT
A quatro dias da votação do impeachment em plenário,
deputados do PMDB articulam, com aval do grupo do vice-presidente
Michel Temer (PMDB-SP), não dar legenda aos pré-candidatos a prefeito do
partido que votarem contra o impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Outra medida defendida pelos peemedebistas ligados a Temer é que, se
os ministros do PMDB que reassumirem o cargo para votar não seguirem o
voto da maioria, já estão sendo avisados que não terão qualquer cargo
num futuro governo do vice-presidente.FONTE:ROBSON PIRES
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