Nesta segunda-feira (04), encerra-se o prazo de 10
sessões plenárias para que a presidente Dilma Rousseff apresente sua
defesa. Nesta terça-feira (05), já terá início o período de cinco
sessões para que o relator, Jovair Arantes (PTB-GO), entregue o parecer,
que deverá ser votado pela comissão. A
pós a apreciação no colegiado, o relatório deverá ser publicado no
Diário da Câmara e só poderá ir à votação no plenário dois dias depois
da publicação. É nesse prazo que o Palácio do Planalto pretende recorrer
ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar a apreciação, em
que serão necessários 342 votos favoráveis de 513 deputados para
aprovação do pedido de impeachment, que só então seguirá para o Senado.
MAIS DE 150 MIL DEVEM ACOMPANHAR VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT NO CONGRESSO
Com a proximidade da votação do pedido de impeachment da presidente
Dilma Rousseff pelo plenário da Câmara, dentro de no máximo três
semanas, o clima entre os favoráveis e os contrários ao afastamento da
petista deve se acirrar ainda mais. E os dois lados prometem acompanhar e
pressionar os parlamentares, o que torna disputado cada metro quadrado
de gramado em frente ao Congresso Nacional.
Diferentemente do que ocorreu em 29 de setembro de 1992, quando a
Câmara dos Deputados votou a favor da abertura do processo de
impeachment de Fernando Collor — e não havia dois lados políticos em
conflito ideológico no país —, desta vez, há a polarização do Brasil.
Nas duas últimas grandes manifestações realizadas em Brasília, a soma do
público presente superou 150 mil pessoas, segundo a Polícia Militar: 50
mil no ato em apoio à presidente, na quinta-feira passada, e 100 mil
manifestantes no protesto a favor do impeachment, em 13 de março.FONTE;ROBSON PIRES
Nenhum comentário:
Postar um comentário